Paisagens e vivências na fronteira: De Castro Marim a Montalvão nos inícios do século XVI

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freitas, Isabel Vaz de
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11328/2748
https://doi.org/10.24197/em.20.2019.244-280
Resumo: As fronteiras que dividem os reinos peninsulares na Idade Média determinaram-se como resultado da Reconquista, da vontade política e do estabelecimento de povoadores que, nos diferentes territórios foram criando dinâmicas mais localizadas. A paisagem foi determinante na criação de vínculos territoriais ou de separações impostas por locais de uma geografia adversa. Em relação com as facilidades ou dificuldades de contacto e com o desenvolvimento das atividades económicas, as comunidades locais foram criando relações familiares, de paz e de amizade, que alternavam com momentos de conflito e com resistências. No século XVI, a viagem de Afonso Mendes de Resende e de Duarte de Armas permitem-nos entender a organização cultural, social, económica e política do espaço de fronteira e das relações quotidianas estabelecidas em torno dessa linha, sempre presente na memória e nas demarcações do território.
id RCAP_6257815cd80730439321c1b608b7972f
oai_identifier_str oai:repositorio.upt.pt:11328/2748
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Paisagens e vivências na fronteira: De Castro Marim a Montalvão nos inícios do século XVIPaisaje y vivencias en la frontera: De Castro Marim a Montalvão a inicios del siglo XVIBorder Landscape and Daily Life: From Castro Marim to Montalvão in the Early Sixteenth centuryFronteiraVida quotidianaPaisagemEconomiaSociedadeFronteraVida cotidianaPaisajeEconomíaSociedadFrontierDaily lifeLandscapeEconomySocietyAs fronteiras que dividem os reinos peninsulares na Idade Média determinaram-se como resultado da Reconquista, da vontade política e do estabelecimento de povoadores que, nos diferentes territórios foram criando dinâmicas mais localizadas. A paisagem foi determinante na criação de vínculos territoriais ou de separações impostas por locais de uma geografia adversa. Em relação com as facilidades ou dificuldades de contacto e com o desenvolvimento das atividades económicas, as comunidades locais foram criando relações familiares, de paz e de amizade, que alternavam com momentos de conflito e com resistências. No século XVI, a viagem de Afonso Mendes de Resende e de Duarte de Armas permitem-nos entender a organização cultural, social, económica e política do espaço de fronteira e das relações quotidianas estabelecidas em torno dessa linha, sempre presente na memória e nas demarcações do território.Las fronteras que separan los reinos peninsulares en la Edad Media se determinaron como resultado de la Reconquista, de la voluntad política y el establecimiento de pobladores que en los diferentes territorios fueron creando dinámicas más localizadas. El paisaje fue determinante en la creación de vínculos territoriales o de separaciones impuestas por locales de una geografía adversa. En relación con las facilidades o dificultades de contacto y con el desarrollo de las actividades económicas, las comunidades locales fueron creando relaciones familiares, de paz y de amistad, que alternaban con momentos de conflicto y de resistencias. En el siglo XVI, los viajes de Afonso Mendes de Resende y de Duarte de Armas, nos permiten entender la organización cultural, social, económica y política del espacio de frontera y de las relaciones cotidianas establecidas en torno a esa línea, siempre presente en la memoria y en las demarcaciones del territorioThe frontiers between the two Peninsular kingdoms were set up in the Middle Ages in the aftermath of the Reconquista out of political will and consolidated by the settlement of population who were creating increasingly localised dynamics in the different territories. The landscape was crucial in creating bonds or imposing separations as a result of an adverse geography. The easiness of contact and the development of economic activities nurtured the establishment of links between families where peace and friendship took turns with moments of conflict and opposition. Afonso Mendes de Resende’s journey in the sixteenth century is a case in point to understand the cultural, social, economic, and political organization in the frontier region; it also testifies to the daily contact around a borderline that is always present in both memory and demarcation of the territory.2019-07-01T16:51:48Z2019-07-012019-06-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfFreitas, I. V. (2019). Paisagens e vivências na fronteira: De Castro Marim a Montalvão nos inícios do século XVI. Edad Media: Revista de Historia, 20, 244-280. doi: 10.24197/em.20.2019.244-280. Disponível no Repositório UPT, http://hdl.handle.net/11328/2748http://hdl.handle.net/11328/2748Freitas, I. V. (2019). Paisagens e vivências na fronteira: De Castro Marim a Montalvão nos inícios do século XVI. Edad Media: Revista de Historia, 20, 244-280. doi: 10.24197/em.20.2019.244-280. Disponível no Repositório UPT, http://hdl.handle.net/11328/2748http://hdl.handle.net/11328/2748https://doi.org/10.24197/em.20.2019.244-280porhttps://revistas.uva.es/index.php/edadmedia/article/view/3586http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessFreitas, Isabel Vaz dereponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-16T02:06:03Zoai:repositorio.upt.pt:11328/2748Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:39:27.758203Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Paisagens e vivências na fronteira: De Castro Marim a Montalvão nos inícios do século XVI
Paisaje y vivencias en la frontera: De Castro Marim a Montalvão a inicios del siglo XVI
Border Landscape and Daily Life: From Castro Marim to Montalvão in the Early Sixteenth century
title Paisagens e vivências na fronteira: De Castro Marim a Montalvão nos inícios do século XVI
spellingShingle Paisagens e vivências na fronteira: De Castro Marim a Montalvão nos inícios do século XVI
Freitas, Isabel Vaz de
Fronteira
Vida quotidiana
Paisagem
Economia
Sociedade
Frontera
Vida cotidiana
Paisaje
Economía
Sociedad
Frontier
Daily life
Landscape
Economy
Society
title_short Paisagens e vivências na fronteira: De Castro Marim a Montalvão nos inícios do século XVI
title_full Paisagens e vivências na fronteira: De Castro Marim a Montalvão nos inícios do século XVI
title_fullStr Paisagens e vivências na fronteira: De Castro Marim a Montalvão nos inícios do século XVI
title_full_unstemmed Paisagens e vivências na fronteira: De Castro Marim a Montalvão nos inícios do século XVI
title_sort Paisagens e vivências na fronteira: De Castro Marim a Montalvão nos inícios do século XVI
author Freitas, Isabel Vaz de
author_facet Freitas, Isabel Vaz de
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Freitas, Isabel Vaz de
dc.subject.por.fl_str_mv Fronteira
Vida quotidiana
Paisagem
Economia
Sociedade
Frontera
Vida cotidiana
Paisaje
Economía
Sociedad
Frontier
Daily life
Landscape
Economy
Society
topic Fronteira
Vida quotidiana
Paisagem
Economia
Sociedade
Frontera
Vida cotidiana
Paisaje
Economía
Sociedad
Frontier
Daily life
Landscape
Economy
Society
description As fronteiras que dividem os reinos peninsulares na Idade Média determinaram-se como resultado da Reconquista, da vontade política e do estabelecimento de povoadores que, nos diferentes territórios foram criando dinâmicas mais localizadas. A paisagem foi determinante na criação de vínculos territoriais ou de separações impostas por locais de uma geografia adversa. Em relação com as facilidades ou dificuldades de contacto e com o desenvolvimento das atividades económicas, as comunidades locais foram criando relações familiares, de paz e de amizade, que alternavam com momentos de conflito e com resistências. No século XVI, a viagem de Afonso Mendes de Resende e de Duarte de Armas permitem-nos entender a organização cultural, social, económica e política do espaço de fronteira e das relações quotidianas estabelecidas em torno dessa linha, sempre presente na memória e nas demarcações do território.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-07-01T16:51:48Z
2019-07-01
2019-06-01T00:00:00Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv Freitas, I. V. (2019). Paisagens e vivências na fronteira: De Castro Marim a Montalvão nos inícios do século XVI. Edad Media: Revista de Historia, 20, 244-280. doi: 10.24197/em.20.2019.244-280. Disponível no Repositório UPT, http://hdl.handle.net/11328/2748
http://hdl.handle.net/11328/2748
Freitas, I. V. (2019). Paisagens e vivências na fronteira: De Castro Marim a Montalvão nos inícios do século XVI. Edad Media: Revista de Historia, 20, 244-280. doi: 10.24197/em.20.2019.244-280. Disponível no Repositório UPT, http://hdl.handle.net/11328/2748
http://hdl.handle.net/11328/2748
https://doi.org/10.24197/em.20.2019.244-280
identifier_str_mv Freitas, I. V. (2019). Paisagens e vivências na fronteira: De Castro Marim a Montalvão nos inícios do século XVI. Edad Media: Revista de Historia, 20, 244-280. doi: 10.24197/em.20.2019.244-280. Disponível no Repositório UPT, http://hdl.handle.net/11328/2748
url http://hdl.handle.net/11328/2748
https://doi.org/10.24197/em.20.2019.244-280
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistas.uva.es/index.php/edadmedia/article/view/3586
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799134954582441984