A educação para a cidadania pleniférica : um desafio premente da contemporaneidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10437/13138 |
Resumo: | A semântica, em desdobramentos de sentido e de significado, favorece novos olhares sobre a contemporaneidade, com suas características emblemáticas, desafios iminentes e horizontes (im)previsíveis. Essa moldura ilustra a construção de um conceito regional, utópico, na perspectiva de que as Comunidades Europeias deveriam considerar, substancialmente, as regiões insulares mais afastadas do continente europeu. Nesse viés, a ultraperiferia passa a representar um estatuto específico para as regiões da União Europeia, com características particulares comuns. É assim que as Regiões Ultraperiféricas e os seus cerca de 4,8 milhões de habitantes expressam o desejo de que a União Europeia e suas instituições reconheçam esses territórios como espaços europeus de pleno direito, com limites e aberturas para a constituição da História. Com tal cenário instigante, o artigo pretende apresentar o conceito inovador de cidadania pleniférica, que promove o movimento semântico, político, ideológico etc. das periferias ao centro. Nesse vértice, a educação para a cidadania pleniférica é imperiosa, com vistas ao desenvolvimento do espírito crítico do indivíduo e de sua capacidade para a compreensão do pluralismo e de suas diversas manifestações no mundo contemporâneo. |
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A educação para a cidadania pleniférica : um desafio premente da contemporaneidadeEDUCAÇÃOUNIÃO EUROPEIACIDADANIAEDUCAÇÃO CÍVICACIDADANIA EUROPEIAEDUCATIONEUROPEAN UNIONCITIZENSHIPEUROPEAN CITIZENSHIPCIVIC EDUCATIONA semântica, em desdobramentos de sentido e de significado, favorece novos olhares sobre a contemporaneidade, com suas características emblemáticas, desafios iminentes e horizontes (im)previsíveis. Essa moldura ilustra a construção de um conceito regional, utópico, na perspectiva de que as Comunidades Europeias deveriam considerar, substancialmente, as regiões insulares mais afastadas do continente europeu. Nesse viés, a ultraperiferia passa a representar um estatuto específico para as regiões da União Europeia, com características particulares comuns. É assim que as Regiões Ultraperiféricas e os seus cerca de 4,8 milhões de habitantes expressam o desejo de que a União Europeia e suas instituições reconheçam esses territórios como espaços europeus de pleno direito, com limites e aberturas para a constituição da História. Com tal cenário instigante, o artigo pretende apresentar o conceito inovador de cidadania pleniférica, que promove o movimento semântico, político, ideológico etc. das periferias ao centro. Nesse vértice, a educação para a cidadania pleniférica é imperiosa, com vistas ao desenvolvimento do espírito crítico do indivíduo e de sua capacidade para a compreensão do pluralismo e de suas diversas manifestações no mundo contemporâneo.Semantics, through the unfolding of sense and meaning, sheds light on the contemporary world and its emblematic characteristics, continuing challenges and (un)predictable horizons. Such a frame illustrates the formulation of a utopian, regional concept, in the sense that the European Communities ought to strongly consider the furthest island regions from the European continent. Outermost regions represent a particular statute to Union European regions. In this regard, outermost regions and their approximate 4,8 million inhabitants wish the European Union and its institutions would recognize such territories as an European geography with full rights, looking to the future. The article aims at presenting the innovative concept of cidadania pleniférica, which brings about semantic, political, ideological etc. movements, from the periphery to the center. Education for the so-called cidadania pleniférica, in this respect, is meant to broaden critical views, so as to deepen understanding of pluralism and its various forms today.La sémantique, dans le déploiement du sens et de la signification, favorise de nouvelles perspectives sur la contemporanéité, avec ses caractéristiques emblématiques, ses défis imminents et ses horizons (im)prévisibles. Ce cadre illustre la construction d’un concept régional, utopique, dans la perspective que les Communautés européennes devraient considérer substantiellement les régions insulaires les plus éloignées du continent européen. Dans ce biais, les régions ultrapériphériques en viennent à représenter un statut spécifique pour les régions de l’Union européenne, avec des caractéristiques communes particulières. C’est ainsi que les Régions Ultrapériphériques et leurs 4,8 millions environ d’habitants expriment le souhait que l’Union européenne et ses institutions reconnaissent ces territoires comme des espaces européens à part entière, avec des limites et des ouvertures pour la constitution de l’Histoire. Avec un scénario aussi instigateur, l’article entend présenter le concept novateur de Cidadania Pleniférica, qui promeut le mouvement sémantique, politique, idéologique, etc. de la périphérie vers le centre. A ce stade, l’éducation à la Cidadania Pleniférica, s’impose, en vue de développer l’esprit critique de l’individu et sa capacité à appréhender le pluralisme et ses diverses manifestations dans le monde contemporainLa semántica, en despliegue de sentido y significación, favorece nuevas miradas sobre la contemporaneidad, con sus características emblemáticas, desafíos inminentes y horizontes (im)predecibles. Este marco ilustra la construcción de un concepto regional, utópico, en la perspectiva de que las Comunidades Europeas deberían considerar sustancialmente las regiones insulares más alejadas del continente europeo. En este sesgo, las regiones ultraperiféricas pasan a representar un estatus específico para las regiones de la Unión Europea, con unas características comunes particulares. Es así como las Regiones Ultraperiféricas y sus aproximadamente 4,8 millones de habitantes expresan el deseo de que la Unión Europea y sus instituciones reconozcan estos territorios como espacios europeos plenos, con límites y aperturas para la constitución de la Historia. Con un escenario tan sugerente, el artículo pretende presentar el concepto innovador de Cidadania Pleniférica, que promueve movimiento semántico, político, ideológico, etc. de la periferia al centro. En este punto, la educación para la Cidadania Pleniférica, es imperativa, con miras a desarrollar el espíritu crítico del individuo y la capacidad de comprensión del pluralismo y sus diversas manifestaciones en el mundo contemporáneo.Edições Universitárias Lusófonas2022-10-25T15:06:51Z2022-01-01T00:00:00Z2022info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/13138por1645-7250Valente, Isabel Maria FreitasFurlin, Marceloinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:05:13Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/13138Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:13:01.661495Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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