A gruta da Casa da Moura (Cesareda, Óbidos) e sua ocupação pós-paleolítica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.2/6050 |
Resumo: | Os materiais exumados na Casa da Moura evidenciam a utilização da cavidade ao logo de um período de tempo relativamente dilatado, desde, pelo menos, o Paleolítico Superior à Idade do Bronze. A ocupação mais antiga dos tempos pós-glaciários – o único período que foi objecto de estudo – é do Neolítico Antigo; encontra-se representado por numerosas cerâmicas lisas e decoradas, conotáveis com uma datação de radiocarbono de 5900 ± 60 B.P., a que corresponde o intervalo, a dois sigma, de 4943- 4799 cal a.C. (STRAUS et al., 1988: 70), obtida sobre um fragmento de cúbito humano. A tipologia dos recipientes cerâmicos não deixa dúvidas, actualmente, sobre a inclusão da sua quase totalidade naquele período cultural. Avultam, nas cerâmicas decoradas, padrões e técnicas quase desconhecidas no Neolítico Antigo da Baixa Estremadura e, muito menos, no sul de Portugal. Deste modo, é lícito admitir uma forte influência cultural, na Alta Estremadura, nas fases mais avançadas do Neolítico Antigo, da Beira Alta, tendo presentes as características do espólio cerâmico exumado. |
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A gruta da Casa da Moura (Cesareda, Óbidos) e sua ocupação pós-paleolíticaHistóriaArqueologiaPaleolítico superiorIdade do BronzeCasa da MouraCesaredaÓbidosPortugalOs materiais exumados na Casa da Moura evidenciam a utilização da cavidade ao logo de um período de tempo relativamente dilatado, desde, pelo menos, o Paleolítico Superior à Idade do Bronze. A ocupação mais antiga dos tempos pós-glaciários – o único período que foi objecto de estudo – é do Neolítico Antigo; encontra-se representado por numerosas cerâmicas lisas e decoradas, conotáveis com uma datação de radiocarbono de 5900 ± 60 B.P., a que corresponde o intervalo, a dois sigma, de 4943- 4799 cal a.C. (STRAUS et al., 1988: 70), obtida sobre um fragmento de cúbito humano. A tipologia dos recipientes cerâmicos não deixa dúvidas, actualmente, sobre a inclusão da sua quase totalidade naquele período cultural. Avultam, nas cerâmicas decoradas, padrões e técnicas quase desconhecidas no Neolítico Antigo da Baixa Estremadura e, muito menos, no sul de Portugal. Deste modo, é lícito admitir uma forte influência cultural, na Alta Estremadura, nas fases mais avançadas do Neolítico Antigo, da Beira Alta, tendo presentes as características do espólio cerâmico exumado.Câmara Municipal de OeirasRepositório AbertoCarreira, Júlio RoqueCardoso, João Luís2017-01-31T14:32:54Z20022002-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.2/6050por0872-6086info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-16T15:23:31Zoai:repositorioaberto.uab.pt:10400.2/6050Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:46:36.910634Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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