Capacitação social – comunidades em território de risco; Social empowerment – communities in territories at risk
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10437/11783 |
Resumo: | Vivemos numa sociedade em que os cidadãos enfrentam uma multiplicidade de riscos, de diversas naturezas e níveis de complexidade, e na qual a elevada ocorrência de acidentes afeta a estrutura social das comunidades, a saúde humana e o ambiente natural e edificado. Há uma crescente consciencialização da necessidade de dar resposta a estas situações. O principal desafio da investigação é o de verificar se a prática de exercícios à escala real, envolvendo autoridades, decisores, academia e as pessoas, permite uma melhor preparação para as ações individuais e coletivas de prevenção e atuação face à ocorrência de um desastre. A metodologia aplicada baseou-se na análise de estudos de caso, com observação e participação de quatro exercícios LIVEX, simulacros realizados à escala real, entre 2012 e 2015, numa comunidade portuguesa, localizada em território de risco. Os exercícios referiram-se a um cenário de risco tecnológico (acidente industrial) e três cenários de risco natural (sismo). A análise de resultados do estudo, permitiu testar a participação das populações, a utilização de equipamentos, e as relações institucionais de resposta à emergência (nomeadamente as comunicações). Possibilitou ainda inferir que a forma mais eficiente de aprender é pela experiência, no individual ou no coletivo. As conclusões permitem afirmar que a prática de realização de exercícios LIVEX contribuem para a construção de conhecimento, geração de confiança nas instituições e profissionais, na comunicação de ciência, levando ao empoderando das pessoas para tomarem as decisões mais acertadas em face de situações limite em que a sua vida e dos seus familiares se pode encontrar em perigo. Setúbal, pela prática continuada de modelos de participação ativa em exercícios à escala real, pode vir a constituir uma comunidade de prática, um exemplo tipo a ser replicado por outras comunidades. |
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Capacitação social – comunidades em território de risco; Social empowerment – communities in territories at riskDESENVOLVIMENTO REGIONALRISCOEMPODERAMENTOCOMUNIDADES LOCAISREGIONAL DEVELOPMENTRISKEMPOWERMENTLOCAL COMMUNITIESVivemos numa sociedade em que os cidadãos enfrentam uma multiplicidade de riscos, de diversas naturezas e níveis de complexidade, e na qual a elevada ocorrência de acidentes afeta a estrutura social das comunidades, a saúde humana e o ambiente natural e edificado. Há uma crescente consciencialização da necessidade de dar resposta a estas situações. O principal desafio da investigação é o de verificar se a prática de exercícios à escala real, envolvendo autoridades, decisores, academia e as pessoas, permite uma melhor preparação para as ações individuais e coletivas de prevenção e atuação face à ocorrência de um desastre. A metodologia aplicada baseou-se na análise de estudos de caso, com observação e participação de quatro exercícios LIVEX, simulacros realizados à escala real, entre 2012 e 2015, numa comunidade portuguesa, localizada em território de risco. Os exercícios referiram-se a um cenário de risco tecnológico (acidente industrial) e três cenários de risco natural (sismo). A análise de resultados do estudo, permitiu testar a participação das populações, a utilização de equipamentos, e as relações institucionais de resposta à emergência (nomeadamente as comunicações). Possibilitou ainda inferir que a forma mais eficiente de aprender é pela experiência, no individual ou no coletivo. As conclusões permitem afirmar que a prática de realização de exercícios LIVEX contribuem para a construção de conhecimento, geração de confiança nas instituições e profissionais, na comunicação de ciência, levando ao empoderando das pessoas para tomarem as decisões mais acertadas em face de situações limite em que a sua vida e dos seus familiares se pode encontrar em perigo. Setúbal, pela prática continuada de modelos de participação ativa em exercícios à escala real, pode vir a constituir uma comunidade de prática, um exemplo tipo a ser replicado por outras comunidades.We live in a society where citizens face a multitude of hazards, of different natures and levels of complexity, and where the high number of accidents affects the social structure of communities, human health and the natural environment and urban heritage. There is a growing awareness of the need to respond to these situations. The main challenge of the research is to verify if the practice of real-scale exercises, involving authorities, decision makers, academy and individuals, allows for a better preparation of individual and collective actions - prevention and acting - in face of a disaster event. The applied methodology relied on the analysis of case studies, with observation and participation of four LIVEX exercises, live emergency exercises, carried out in a Portuguese community, located in a risky territory, between 2012 and 2015. The exercises referred to a technological risk scenario (industrial accident) and three scenarios of natural risk (earthquake). Analysis of results allowed testing the participation of populations, the use of technical equipment, and institutional relations of emergency response (e.g., communications). It also allowed us to infer that the most efficient way to learn,at individual or collective level, is through experience. This allowed to conclude that the practice of LIVEX exercises contribute to knowledge building, confidence generation (in institutions and professionals), science communication, leading to empowering people to make the right decisions in the face of extreme circumstances where yours life or family may be in danger. Setúbal due to the continued practice of active participation models in live exercises may constitutea community of practice, a main example to be replicated by other communities.REDE – Revista Eletrônica do PRODEMA2021-04-07T11:44:21Z2018-04-01T00:00:00Z2018-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/11783porhttps://doi.org/10.22411/rede2017.1102.04Santos, Isabel Abreu dosVasconcelos, Lia Maldonado Teles dePires, Ivainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:09:24Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/11783Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:16:25.412522Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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