Estudo da capacidade de remoção de cafeína em zonas húmidas artificiais com escoamento subsuperficial vertical

• Autor(a) principal: Fernandes, Larissa Karolliny Arantes de Freitas
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: https://hdl.handle.net/20.500.12207/6117
• topic: Cafeína; Zonas húmidas artificiais; Fitorremediação; Compostos emergentes; Vetiveria zizanioides

O presente estudo utilizou três leitos, com escoamento em modo subsuperficial vertical continuo, plantados com Vetiveria zizanioides enraizadas em agregados leves de argila expandida Leca® (NR10/20), para avaliar a possibilidade de remoção de cafeína em águas residuais. Os leitos foram alimentados com meio mineral, nutrientes e cafeína de concentrações crescente. As concentrações de cafeína foram0,5; 1,0; 1,5 (leito 1) 2,0; 2,5 e 3,0 (leito 2) mg·L−¹. O leito 3, foi utilizado como branco. A carga hidráulica aplicada aos leitos foi mantida constante e de 203 ± 10 L. m-². dia-¹. A eficiência de remoção de cafeína nos leitos, foi determinada por cromatografia líquido de alta pressão (HPLC). Os resultados obtidos mostram eficiências médias de remoção de cafeína acima 70 ± 1% e 93 ± 1%, para os leitos 1 e 2 respetivamente. A caracterização da planta foi realizada para determinar os teores de magnésio, clorofila a, clorofila b e total. Os resultados obtidos mostram que a presença da cafeína no efluente não interferiu com o teor em magnésionas folhas da Vetiveria zizanioides. Através dos resultados clorofila a, clorofila b e total, podemos concluir que em nenhum dos leitos se notaram efeitos de senescência das plantas. O estudo demostrou que a fitorremediação pode ser utilizada como uma tecnologia de baixo custo e aplicável ao tratamento de águas residuais contaminadas com elevados teores de cafeína.