Bioecologia e estragos de monosteira, Monosteira unicostata (Mulsant & Rey), em amendoais em Trás-os-Montes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10198/27926 |
Resumo: | A amendoeira é um elemento característico da paisagem em Trás-os-Montes, onde se concentra a maior área de amendoal (19 800 ha) em Portugal. A monosteira, Monosteira unicostata (Mulsant & Rey, 1852) (Hemiptera: Tingidae) é considerada praga-chave, ocasionando estragos diretos e indiretos. O conhecimento da sua bioecologia e a correta estimativa do risco são fundamentais na tomada de decisão fitossanitária. Neste sentido, os diferentes estados de desenvolvimento de M. unicostata foram monitorizados e avaliados os estragos. Assim, semanalmente entre abril e setembro em 2018 e 2019, num amendoal de Alfandega da Fé, procedeu-se à colheita de folhas, observadas à lupa para registo do número de posturas, ninfas e adultos. Paralelamente, realizou-se a técnica das pancadas. Nas folhas, as ninfas foram observadas a partir de meados de junho, com um máximo de 0,6±1,4 ninfas/amostra em 2018 e 0,4±1,5 ninfas/amostra em 2019. Quanto aos adultos, observou-se o máximo em meados de agosto, com 0,1±0,4 adultos/amostra em 2018 e 0,1±0,2 adultos/amostra em 2019. Na técnica das pancadas, as capturas confirmam o observado nas folhas, com valores mais elevados em agosto e setembro, com aproximadamente oito exemplares/amostra. A percentagem de folhas com estragos aumentou ao longo do ano, ultrapassando os 90% em ambos os anos. |
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Bioecologia e estragos de monosteira, Monosteira unicostata (Mulsant & Rey), em amendoais em Trás-os-MontesBioecology and damages of the poplar lace bug, Monosteira unicostata (Mulsant & Rey, 1852), in Trás-os-Montes (Northeast Portugal) almond grovesProteção integradaPragaNíveis populacionaisResearch Subject Categories::FORESTRY, AGRICULTURAL SCIENCES and LANDSCAPE PLANNING::Plant productionA amendoeira é um elemento característico da paisagem em Trás-os-Montes, onde se concentra a maior área de amendoal (19 800 ha) em Portugal. A monosteira, Monosteira unicostata (Mulsant & Rey, 1852) (Hemiptera: Tingidae) é considerada praga-chave, ocasionando estragos diretos e indiretos. O conhecimento da sua bioecologia e a correta estimativa do risco são fundamentais na tomada de decisão fitossanitária. Neste sentido, os diferentes estados de desenvolvimento de M. unicostata foram monitorizados e avaliados os estragos. Assim, semanalmente entre abril e setembro em 2018 e 2019, num amendoal de Alfandega da Fé, procedeu-se à colheita de folhas, observadas à lupa para registo do número de posturas, ninfas e adultos. Paralelamente, realizou-se a técnica das pancadas. Nas folhas, as ninfas foram observadas a partir de meados de junho, com um máximo de 0,6±1,4 ninfas/amostra em 2018 e 0,4±1,5 ninfas/amostra em 2019. Quanto aos adultos, observou-se o máximo em meados de agosto, com 0,1±0,4 adultos/amostra em 2018 e 0,1±0,2 adultos/amostra em 2019. Na técnica das pancadas, as capturas confirmam o observado nas folhas, com valores mais elevados em agosto e setembro, com aproximadamente oito exemplares/amostra. A percentagem de folhas com estragos aumentou ao longo do ano, ultrapassando os 90% em ambos os anos.O presente trabalho foi realizado com o apoio financeiro do projeto BioPest: “Estratégias Integradas de Luta Contra Pragas-Chave em Espécies de Frutos Secos” PDR 2020-101-030960Sociedade de Ciências Agrárias de PortugalBiblioteca Digital do IPBMartins, Vanessa FernandesRodrigues, IsabelPereira, J.A.Bento, Albino2023-03-22T11:05:52Z20202020-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10198/27926porMartins, Vanessa Fernandes; Rodrigues, Isabel; Pereira, J.A.; Bento, Albino (2020). Bioecologia e estragos de monosteira, Monosteira unicostata (Mulsant & Rey), em amendoais em Trás-os-Montes. Revista de Ciências Agrárias. ISSN 0871-018X. 43:especial 2, p. 78, p. 72-770871-018X10.19084/rca.196642183-041Xinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-21T11:01:22Zoai:bibliotecadigital.ipb.pt:10198/27926Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T23:18:00.974340Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A amendoeira é um elemento característico da paisagem em Trás-os-Montes, onde se concentra a maior área de amendoal (19 800 ha) em Portugal. A monosteira, Monosteira unicostata (Mulsant & Rey, 1852) (Hemiptera: Tingidae) é considerada praga-chave, ocasionando estragos diretos e indiretos. O conhecimento da sua bioecologia e a correta estimativa do risco são fundamentais na tomada de decisão fitossanitária. Neste sentido, os diferentes estados de desenvolvimento de M. unicostata foram monitorizados e avaliados os estragos. Assim, semanalmente entre abril e setembro em 2018 e 2019, num amendoal de Alfandega da Fé, procedeu-se à colheita de folhas, observadas à lupa para registo do número de posturas, ninfas e adultos. Paralelamente, realizou-se a técnica das pancadas. Nas folhas, as ninfas foram observadas a partir de meados de junho, com um máximo de 0,6±1,4 ninfas/amostra em 2018 e 0,4±1,5 ninfas/amostra em 2019. Quanto aos adultos, observou-se o máximo em meados de agosto, com 0,1±0,4 adultos/amostra em 2018 e 0,1±0,2 adultos/amostra em 2019. Na técnica das pancadas, as capturas confirmam o observado nas folhas, com valores mais elevados em agosto e setembro, com aproximadamente oito exemplares/amostra. A percentagem de folhas com estragos aumentou ao longo do ano, ultrapassando os 90% em ambos os anos. |
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