A citricultura portuguesa. Desafios e ameaças.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.1/10098 |
Resumo: | Os citrinos são uma cultura importante em Portugal desde o séc. XVI, sendo o Algarve a principal região citrícola do país. A meados do séc. XX houve um grande aumento da área de cultivo no Algarve, tendo a citricultura passado a constituir o principal sector da agricultura da região e um dos principais sectores da fruticultura nacional. Nos últimos anos, tem havido um aumento da área média dos pomares, com abandono de pequenas parcelas, enquanto os maiores produtores têm vindo a fazer grandes plantações. Isto tem sido acompanhado de uma modernização tecnológica, parcialmente relacionada com o aumento do número de agrónomos responsáveis pela condução técnica das explorações citrícolas. Além disso, muitos pomares passaram a ser geridos tecnicamente pelas organizações de produtores que comercializam a fruta. Estas alterações, juntamente com a modernização das centrais, fizeram com que hoje os citrinos produzidos em Portugal tenham um elevado nível de qualidade e uma boa apresentação, o que permite fazer a sua comercialização nos mercados mais exigentes. Apesar dos progressos e potencialidade referidos, podemos dizer que a citricultura portuguesa está hoje ameaçada de morte. Além da já conhecida ameaça da Tristeza dos citrinos, temos hoje uma nova ameaça, o huanglongbing (HLB), também conhecida por greening, uma das doenças mais graves dos citrinos, uma vez que reduz muito a produtividade das árvores, tornando inviável o seu cultivo em zonas onde está instalada. Esta doença é provocada por uma bactéria e é transmitida por psilas, entre elas, a psila africana dos citrinos (Trioza erytreae). Esta psila foi introduzida no norte do país e tem-se vindo a disseminar para sul pela zona costeira, estando já na Figueira da Foz, e recentemente foi descoberto um novo foco em Sintra. |
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