Sexualidade e Género em Campanhas de Prevenção da Infeção por VIH/Sida: «desconstruir para (re)educar»

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Frias, Ana
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Teixeira, Filomena
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.34624/id.v6i4.3962
Resumo: HIV/AIDS infection, one of the severest public health problem of the world, affects nowadays c. 35 millions of people, despite the encouraging progressive signs, such as the decrease of dead caused by HIV/AIDS, and the increase of treatment, among others (UNAIDS, 2014). HIV/AIDS infection prevention campaigns, a keystone in the epidemic’s answer, through the support of prevention initiatives and the promotion of stigma-free and discrimination-free environment, often carry multiple and conflicting gender representations (Meyer, Santos, Oliveira& Wilhelms, 2004), based on stereotypes of sexual and gender roles (OPS, 2010). Before a so called effective sexual education, that enabling learning of culturally relevant and scientifically correct information, it is possible to incorporate critical analysis of these speeches, that “never say just to say” (Gregolin, 2007, p.23), and that obstruct prevention, since they are pregnant of gender (and power) inequalities (Pinto-Coelho, 2009; Rogow & Haberland, 2005). The present paper, inserted in the ongoing Doctorate Project, where HIV/AIDS infection prevention campaigns are analyzed, produced by OG and ONG of countries from CPLP (Community of Portuguese Language Countries) between 2000 and 2010, seeks to be another contribution to the debate.
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spelling Sexualidade e Género em Campanhas de Prevenção da Infeção por VIH/Sida: «desconstruir para (re)educar»HIV/AIDS infection, one of the severest public health problem of the world, affects nowadays c. 35 millions of people, despite the encouraging progressive signs, such as the decrease of dead caused by HIV/AIDS, and the increase of treatment, among others (UNAIDS, 2014). HIV/AIDS infection prevention campaigns, a keystone in the epidemic’s answer, through the support of prevention initiatives and the promotion of stigma-free and discrimination-free environment, often carry multiple and conflicting gender representations (Meyer, Santos, Oliveira& Wilhelms, 2004), based on stereotypes of sexual and gender roles (OPS, 2010). Before a so called effective sexual education, that enabling learning of culturally relevant and scientifically correct information, it is possible to incorporate critical analysis of these speeches, that “never say just to say” (Gregolin, 2007, p.23), and that obstruct prevention, since they are pregnant of gender (and power) inequalities (Pinto-Coelho, 2009; Rogow & Haberland, 2005). The present paper, inserted in the ongoing Doctorate Project, where HIV/AIDS infection prevention campaigns are analyzed, produced by OG and ONG of countries from CPLP (Community of Portuguese Language Countries) between 2000 and 2010, seeks to be another contribution to the debate.L’infection VIH / SIDA, un des plus grands problèmes de la santé publique du monde, affecte actuellement environ 35 millions de personnes, en dépit des progressifs signes encourageants comme la diminution de morts causés par le VIH / SIDA ou encore le renforcement de traitement, entre autres (ONUSIDA, 2014). Les campagnes de prévention de l’infection VIH / SIDA sont une clé de voûte dans la réponse à l’épidémie aussi bien pour l’appui des initiatives de prévention, comme dans la promotion d’environnements sans stigmatisation et discrimination, car ces campagnes charrient fréquemment des représentations de genre multiples et contradictoires (Meyer, Santos, Oliveira & Wilhelms 2004), fondées sur les stéréotypes des rôles sexuels et de genre (OPS, 2010). Aux yeux d’une éducation sexuelle effective, qui puisse permettre une acquisition des informations culturellement pertinentes et scientifiquement correctes, il est possible d’intégrer une étude critique de ces discours, qui ne «disent jamais rien juste pour dire» (Gregolin, 2007, p.23), et, imprégnés d’inégalités de genre (et de pouvoir), entravent la prévention (Pinto-Coelho, 2009; Rogow et Haberland, 2005). Cet article qui s’insère dans l’actuel projet de doctorat, où sont analysées les campagnes de prévention de l’infection VIH / SIDA produites par les OG et ONG de pays de la CPLP (Communauté des Pays de Langue Portugaise) entre 2000 et 2010, vise à présenter une contribution à la debat.A infeção por VIH/Sida, um dos mais graves problemas de saúde pública do mundo, afeta atualmente cerca de 35 milhões de pessoas, apesar dos progressivos sinais animadores no sentido de a contrariar, como a diminuição do número de mortes provocadas pelo VIH/Sida, o aumento do acesso ao tratamento, entre outros (UNAIDS, 2014). As campanhas de prevenção da infeção VIH/Sida, uma peça chave na resposta à epidemia, tanto pelo apoio às iniciativas de prevenção como na promoção de um ambiente livre de estigmas e discriminação, veiculam com frequência representações de género múltiplas e conflituantes (Meyer, Santos, Oliveira & Wilhelms, 2004), baseadas em estereótipos de papéis sexuais e de género (OPS, 2010). À luz de uma tão proclamada educação em sexualidade, que permita a aprendizagem de informações culturalmente relevantes e cientificamente corretas (UNESCO, 2010), é possível incorporar a análise crítica destes discursos, que “nunca dizem nada por dizer” (Gregolin, 2007, p.23) e que, impregnados de desigualdades de género (e poder), obstaculizam a prevenção (Pinto-Coelho, 2009; Rogow & Haberland, 2005). Este artigo, inserido no Projeto de Doutoramento em curso, onde se analisam campanhas de prevenção do VIH/Sida produzidas por OG e ONG de Países da CPLP entre 2000 e 2010, procura ser mais um contributo para o debate.Centro de Investigação Didática e Tecnologia na Formação de Formadores (CIDTFF) / Universidade de Aveiro2014-12-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.34624/id.v6i4.3962https://doi.org/10.34624/id.v6i4.3962Indagatio Didactica; Vol 6 No 4 (2014); 164-175Indagatio Didactica; Vol. 6 Núm. 4 (2014); 164-175Indagatio Didactica; Vol. 6 No 4 (2014); 164-175Indagatio Didactica; vol. 6 n.º 4 (2014); 164-1751647-3582reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://proa.ua.pt/index.php/id/article/view/3962https://proa.ua.pt/index.php/id/article/view/3962/2963Frias, AnaTeixeira, Filomenainfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-09-22T10:15:41Zoai:proa.ua.pt:article/3962Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:30:03.566594Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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