Efeitos das terapias de priming nas disfunções motoras e na excitabilidade cortical em sujeitos com AVC: revisão sistemática

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Hugo
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Baleia, Isabel, Xavier, Adeline, Branco, Daniela, Leal, Joana, Almeida, Paulo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/50522
Resumo: Introdução: Aproximadamente 90% dos sujeitos com AVC ficam com algum tipo de limitação funcional. Têm surgido um conjunto de técnicas coadjuvantes no campo da reabilitação, tal como o priming, que consiste num processo inconsciente associado à aprendizagem, em que a exposição prévia a um estímulo altera a resposta a outro estímulo subsequente. Quando usado em conjunto com outra intervenção terapêutica, o priming pode resultar numa mudança de comportamento que parece coincidir com alterações nas redes neurais. Objetivos: Rever e analisar os ensaios clínicos randomizados (Randomized Controlled trial - RCT) que avaliam os efeitos do priming nas limitações motoras e na excitabilidade cortical de sujeitos com AVC. Material e Métodos: Realizou-se uma pesquisa bibliográfica em 3 bases de dados (Pubmed, PEDro e CENTRAL) e utilizada a metodologia de investigação - Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). Foram incluídos estudos realizados em sujeitos que sofreram AVC, cuja intervenção usava explicitamente terapia priming. Resultados: Foram incluídos 14 estudos. 4 usaram estimulação magnética transcraniana, 3 usaram estimulação transcraniana por corrente contínua, 2 usaram imagética e observação da ação e 5 usaram priming baseado em movimento. Devido à heterogeneidade clínica e metodológica dos estudos, não foi possível a realização de meta-análise. Dos estudos incluídos, 10 mostraram que o priming associado à reabilitação teve melhorias significativas e 4 que não houve melhorias significativas entre os grupos. Conclusões: As terapias de priming, quando usadas em conjunto com outra intervenção terapêutica, parecem potencializar a reabilitação da função motora após o AVC. No futuro dever-se-ão realizar estudos experimentais com amostras maiores e padronizar a forma com se aplica cada uma das técnicas de priming.
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spelling Efeitos das terapias de priming nas disfunções motoras e na excitabilidade cortical em sujeitos com AVC: revisão sistemáticaEffects of priming therapies on motor dysfunctions and cortical excitability in stroke patients: systematic reviewAcidente vascular cerebralPrimingReabilitaçãoMovimentoExcitabilidade corticalIntrodução: Aproximadamente 90% dos sujeitos com AVC ficam com algum tipo de limitação funcional. Têm surgido um conjunto de técnicas coadjuvantes no campo da reabilitação, tal como o priming, que consiste num processo inconsciente associado à aprendizagem, em que a exposição prévia a um estímulo altera a resposta a outro estímulo subsequente. Quando usado em conjunto com outra intervenção terapêutica, o priming pode resultar numa mudança de comportamento que parece coincidir com alterações nas redes neurais. Objetivos: Rever e analisar os ensaios clínicos randomizados (Randomized Controlled trial - RCT) que avaliam os efeitos do priming nas limitações motoras e na excitabilidade cortical de sujeitos com AVC. Material e Métodos: Realizou-se uma pesquisa bibliográfica em 3 bases de dados (Pubmed, PEDro e CENTRAL) e utilizada a metodologia de investigação - Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). Foram incluídos estudos realizados em sujeitos que sofreram AVC, cuja intervenção usava explicitamente terapia priming. Resultados: Foram incluídos 14 estudos. 4 usaram estimulação magnética transcraniana, 3 usaram estimulação transcraniana por corrente contínua, 2 usaram imagética e observação da ação e 5 usaram priming baseado em movimento. Devido à heterogeneidade clínica e metodológica dos estudos, não foi possível a realização de meta-análise. Dos estudos incluídos, 10 mostraram que o priming associado à reabilitação teve melhorias significativas e 4 que não houve melhorias significativas entre os grupos. Conclusões: As terapias de priming, quando usadas em conjunto com outra intervenção terapêutica, parecem potencializar a reabilitação da função motora após o AVC. No futuro dever-se-ão realizar estudos experimentais com amostras maiores e padronizar a forma com se aplica cada uma das técnicas de priming.Repositório ComumSantos, HugoBaleia, IsabelXavier, AdelineBranco, DanielaLeal, JoanaAlmeida, Paulo2024-04-09T14:00:20Z2022-09-072022-09-07T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/50522por2184-4860https://revsalus.com/index.php/RevSALUS/article/view/467/324info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-04-12T05:30:35Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/50522Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-04-12T05:30:35Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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