Impacto dos movimentos sociais no combate ao VIH e Sida: O caso do Grupo de Ativistas em Tratamentos (GAT)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tomaz, João Francisco Ramos
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/28044
Resumo: A presente dissertação visa compreender o impacto que os movimentos sociais assumem no combate e prevenção do VIH/Sida desde o primeiro caso reportado mundialmente em 1981. Até à atualidade, a epidemia de VIH/Sida – apesar do vírus não ter a mesma taxa de transmissão e letalidade – já causou cerca de 36,3 milhões de óbitos e todos os anos espoleta centenas de milhares de mortes causadas por doenças associadas à Sida. Nos primeiros anos da epidemia, houve um total alheamento de respostas públicas por parte dos governos mundiais, deixando os doentes à sua sorte na luta por cuidados de saúde. O preconceito que imperava – nomeadamente na designação do cancro gay, mais tarde também conotado com profissionais do sexo e consumidores de drogas injetáveis – inibia as respostas institucionais de cuidados e tratamentos. O grande impulso para a evolução de políticas públicas – no caso do VIH – ao nível de cuidados de saúde e prevenção, deveu-se inegavelmente ao ativismo. Atualmente, o ativismo ainda desempenha um papel preponderante na assistência e defesa de doentes, rastreio, redução de danos, prevenção, produção científica, combate ao estigma, evolução legislativa e, consequentemente, combate à propagação do VIH. O Grupo de Ativistas em Tratamentos (GAT) é um exemplo de institucionalização do ativismo. Fundado em 2001, veio advogar a universalização de tratamentos antirretrovirais, mudanças legislativas e a dignidade das pessoas direta ou indiretamente afetadas pelo VIH. É através do GAT que nos propomos a olhar para a evolução do papel das Organizações que atuam na área do VIH.
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