Institucionalizados sozinhos? Compreendendo o risco, exclusão e capital social dos jovens em perigo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Miguens, Cláudio
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/2802
Resumo: A juventude é um dos grupos sociais que mais facilmente poderá entrar na espiral da exclusão social, devido à ubiquidade dos riscos e incertezas que caracterizam a contemporaneidade. As trajectórias para a vida adulta dos jovens são cada vez mais fragmentadas em relação aos seus ascendentes. Neste contexto, o capital social é visto por alguns como a solução mágica para todos os problemas da actualidade, significando, para outros, a desresponsabilização do Estado. O ponto de partida deste estudo resume-se à seguinte interrogação: num quadro de exclusão social, risco e vulnerabilidade, qual o capital social dos adolescentes do «Lar de Menores e Jovens de Castelo Branco»? Através de um estudo de caso de 9 jovens do sexo masculino, institucionalizados, ao abrigo da medida de promoção e protecção de menores, designada «acolhimento em instituição» tentar-se-á apreender a conexidade de influências entre a representação social do risco, a exclusão e o capital social. Conclui-se, finalmente, que a exclusão social dos jovens em estudo tem vindo a esbater-se devido à sua progressiva integração. Os antagonismos da sociedade do risco são visíveis nestes jovens ao nível do processo de individualização, delimitando-se aqueles cuja percepção de controlo sobre as tomadas de decisão que mais os afectam é limitada. O capital social destes jovens é um processo dinâmico, modificando-se durante as suas trajectórias para a vida adulta, fazendo emergir novas possibilidades constrangidas pelo risco e vulnerabilidade.
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