Percursos de resiliência : o papel da discriminação percebida

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Joana David
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/37123
Resumo: Tese de mestrado, Psicologia (Secção de Psicologia Clínica e da Saúde, Núcleo de Psicologia Clínica Sistémica), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2018
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spelling Percursos de resiliência : o papel da discriminação percebidaDiscriminaçãoGrupos minoritáriosResiliência (Psicologia)MediatizaçãoTeses de mestrado - 2018Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::PsicologiaTese de mestrado, Psicologia (Secção de Psicologia Clínica e da Saúde, Núcleo de Psicologia Clínica Sistémica), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2018Os efeitos potencialmente danosos na saúde mental e física de indivíduos pertencentes a grupos minoritários, tanto por internalização de significações sociais de inferioridade como pela exposição repetida a experiências de discriminação, remetem para a necessidade de compreender como se desenvolvem os processos de resiliência nesta população, no sentido de os otimizar ao atuar nos vários sistemas em que se inserem. Na presente investigação, pretende-se compreender qual o papel da discriminação percebida nos processos de resiliência, nomeadamente em termos de vivência, significações e representações sociais de indivíduos pertencentes a grupos minoritários, através de uma abordagem qualitativa que envolve a identificação de fatores individuais e contextuais relevantes para a gestão e superação de adversidades. O estudo foca-se no indivíduo, ao ter sido selecionada uma amostra de participantes mediáticos que cumprem os critérios de resiliência e contempla também fatores contextuais, familiares e desenvolvimentistas, possibilitados pelo uso de entrevistas. Os resultados sugerem a discriminação percebida como um evento de adversidade na vida dos participantes, que efetuam um processo de adaptação positiva de forma a superar a disrupção causada, constituindo-se como um antecedente do processo de resiliência. Este processo parece ser condicionado por características individuais, familiares e sociais em constante interação, podendo resultar na criação de novas forças, mas também de novas vulnerabilidades. A relevância científica do presente estudo prende-se com a utilização de uma amostra que engloba a presença de ambos os constructos em análise.Potential damages to the mental and physical health of individuals belonging to minority groups, both by internalizing inferiority and by the repeated exposure to discrimination, elucidate the need to understand how their resilience processes develop, in order to optimize them, by acting on the several systems this population is embedded in. The current study intends to understand the role of perceived discrimination in the processes of resilience, in terms of living, significations and social representations of minority groups, through a qualitative approach that involves the identification of individual and context factors relevant to the management and overcoming of adversity. This is a person-focused study with a sample of celebrity participants who met the resilience criteria and it also focuses on contextual, familiar and developmental variables, which is made possible by using interviews. The results show perceived discrimination is an event of adversity in the participants’ lives, which leads to a process of positive adaptation to overcome the caused disruption. Perceived discrimination constitutes itself as a precedent for the resilience process. This process seems to be conditioned by individual attributes, familiar and social characteristics always in interaction, generating new strengths but also new vulnerabilities. The pertinence of the present study is based on the use of a sample that encompasses the presence of both constructs under analysis.Ferreira, Luana Cunha, 1981-Repositório da Universidade de LisboaCarvalho, Joana David2019-02-22T10:24:44Z20182018-07-022018-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/37123TID:202187420porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:34:09Zoai:repositorio.ul.pt:10451/37123Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:51:15.241426Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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