Troponina: Estrutura, Fisiopatologia e Importância Clínica para Além da Isquemia Miocárdica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins,Carla Soa
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-34132009000600004
Resumo: As troponinas cardíacas (I e T), introduzidas, na definição de enfarte agudo do miocárdio (EAM), inicialmente em 2000, pelas directrizes conjuntas da American College of Cardiology (ACC) e da European Society of Cardiology (ESC), e actualizadas em 2007, são consideradas, actualmente, os biomarcadores bioquímicos padrão de necrose miocárdica, dada a sua cardio-selectividade e ratio sinal / ruído elevado (o ruído depende do limiar de detecção da troponina, que com os testes actuais é muitíssimo baixo). A ânsia de diagnosticar enfarte do miocárdio nas primeiras 4h do início dos sintomas, levou ao aperfeiçoamento dos testes de doseamento da troponina (Tp), de tal forma que, presentemente, é possível detectar níveis extremamente baixos dessa proteína no plasma, com a consequência inevitável do aparecimento de indivíduos (incluindo pessoas saudáveis) com níveis detectáveis de Tp cujo significado fica por esclarecer. Uma possível interpretação é que essa Tp resulte de lesão, não isquémica, dos miocardiócitos, subsequente a certas agressões hemodinâmicas / químicas, como a hipoxia, a hipertensão arterial sistémica ou pulmonar, a insuficiência renal ou a hipertrofia ventricular esquerda, entre outros.
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