Aquisição Inversa na Concentração de atividades empresariais - estudo de caso
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10314/2147 |
Resumo: | A segunda metade do século XX caracterizou-se pelo grande número de reestruturações dos grupos económicos à escala mundial. Portugal não ficou atrás. A aquisição e fusão constituem um meio privilegiado para que as empresas possam obter a dimensão necessária não apenas à manutenção da sua atividade mas também ao desenvolvimento da mesma num contexto de uma economia mundial cada vez mais globalizada. Muitas vezes, esta tomada de decisões tem sido influenciada e condicionada pelas normas fiscais. A ausência de convergência internacional nas normas de contabilização das Concentrações de Atividades Empresariais é vista por muitos autores, como uma vantagem competitiva no ato negocial, no entanto, esta ausência de convergência vem dificultar a comparabilidade das demonstrações financeiras, sendo esta uma das mais importantes características da informação financeira. No sentido de contrariar esta tendência, o IASB emitiu, em Abril de 2004, a IFRS 3 – Concentrações de Atividades Empresarias, especifica o relato financeiro por parte de uma entidade, quando esta empreende uma concentração de atividades empresariais. Por seu turno, Portugal emite, em 2010, a NCRF 14 que tem por base a IFRS 3, adotada pela União Europeia. Um dos pontos da IFRS 3 debruça-se sobre as Aquisições Inversas, algo que jamais ocorreu em Portugal, daí a explanação dessa temática neste projeto, nomeadamente do tratamento contabilístico. O objetivo deste projeto passa por uma exposição/comparação dos diferentes normativos no tratamento da aquisição inversa, com base na apresentação dos seus principais aspetos, nomeadamente a metodologia de contabilização das aquisições inversas, tais como o tratamento contabilístico. Parte-se da explanação da relação de troca, da obtenção do custo da concentração, com a respetiva mensuração do goodwill e as suas implicações nas demonstrações financeiras das entidades. Seguidamente simula-se a existência de interesses sem controlo na consolidação da aquisição inversa e, por fim, calcula-se o resultado por ação no final do exercício económico. |
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A segunda metade do século XX caracterizou-se pelo grande número de reestruturações dos grupos económicos à escala mundial. Portugal não ficou atrás. A aquisição e fusão constituem um meio privilegiado para que as empresas possam obter a dimensão necessária não apenas à manutenção da sua atividade mas também ao desenvolvimento da mesma num contexto de uma economia mundial cada vez mais globalizada. Muitas vezes, esta tomada de decisões tem sido influenciada e condicionada pelas normas fiscais. A ausência de convergência internacional nas normas de contabilização das Concentrações de Atividades Empresariais é vista por muitos autores, como uma vantagem competitiva no ato negocial, no entanto, esta ausência de convergência vem dificultar a comparabilidade das demonstrações financeiras, sendo esta uma das mais importantes características da informação financeira. No sentido de contrariar esta tendência, o IASB emitiu, em Abril de 2004, a IFRS 3 – Concentrações de Atividades Empresarias, especifica o relato financeiro por parte de uma entidade, quando esta empreende uma concentração de atividades empresariais. Por seu turno, Portugal emite, em 2010, a NCRF 14 que tem por base a IFRS 3, adotada pela União Europeia. Um dos pontos da IFRS 3 debruça-se sobre as Aquisições Inversas, algo que jamais ocorreu em Portugal, daí a explanação dessa temática neste projeto, nomeadamente do tratamento contabilístico. O objetivo deste projeto passa por uma exposição/comparação dos diferentes normativos no tratamento da aquisição inversa, com base na apresentação dos seus principais aspetos, nomeadamente a metodologia de contabilização das aquisições inversas, tais como o tratamento contabilístico. Parte-se da explanação da relação de troca, da obtenção do custo da concentração, com a respetiva mensuração do goodwill e as suas implicações nas demonstrações financeiras das entidades. Seguidamente simula-se a existência de interesses sem controlo na consolidação da aquisição inversa e, por fim, calcula-se o resultado por ação no final do exercício económico. |
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