Efeitos do contexto ético no bem-estar subjetivo nas organizações

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Paralta, Rita Pinto
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/21361
Resumo: Neste estudo procurou-se perceber se uma organização que privilegia valores éticos contribui para o bem-estar subjetivo dos seus trabalhadores. Especificamente, foram avaliados os efeitos do contexto ético organizacional, traduzido na infraestrutura ética, nas práticas de responsabilidade social e na liderança ética, sobre o bem-estar subjetivo medido pela frequência de afetos positivos, negativos e satisfação com a vida. A recolha de dados foi realizada através de questionário anónimo ao qual responderam 222 participantes. Os resultados revelam que o contexto ético da organização influencia positivamente o bem-estar subjetivo. Nomeadamente, a liderança ética e a importância percebida do programa ético são os dois indicadores das infraestruturas éticas que predizem positivamente duas dimensões do bem-estar subjetivo. O âmbito de um programa ético e as práticas organizacionais de responsabilidade social (RSO) que visam as necessidades dos trabalhadores estão associados a maior frequência de afetos positivos do que afetos e experiências negativas. Os resultados do estudo indicam ainda que a liderança ética assume um papel moderador em algumas relações entre fatores contextuais da ética organizacional, como a infraestrutura ética e a responsabilidade social percebida, e o bem-estar subjetivo dos colaboradores. Além disso, o bem-estar subjetivo não só é influenciado por fatores contextuais, como também por fatores individuais, particularmente a identidade moral. Esta modera os efeitos da liderança ética e da RSO percebida pelos trabalhadores sobre a satisfação com a vida.
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