A prestação de informação não financeira, o efeito da diretiva europeia 95/2014/EU: estudo das empresas portuguesas cotadas em bolsa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Gabriel Domingues da
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/38696
Resumo: A responsabilidade social empresarial surgiu na década de 50, surgindo novos conceitos desde então. A sua importância tem também aumentado com o aumento da preocupação com as alterações climáticas. Em Portugal o tema surgiu mais tarde pelas mãos de empresas multinacionais e pelas instâncias europeias. A União Europeia tem colocado estes temas no centro mediático, um momento marcante no desenvolvimento deste tema foi a Conferência das Nações Unidas do Ambiente e do Desenvolvimento onde foram apresentados os objetivos de desenvolvimento sustentável para o século 21, denominado, Agenda 21. Outro momento marcante foi a publicação do Livro Verde em 2001, este documento veio apresentar a definição da União Europeia sobre a responsabilidade social empresarial e apresentar o modelo Triple Bottom Line. Um dos últimos momentos marcantes foi a publicação da Diretiva Europeia 2014/95/EU, esta diretiva veio tornar obrigatório o relato da informação não financeira para as empresas de interesse publico, com um número médio de trabalhadores superior a 500, no ano anterior ao relatório. As empresas abrangidas pela diretiva têm de apresentar no mínimo nos seus relatórios, sejam eles financeiros ou não financeiros, informações sobre as matérias ambientais, matérias sociais, matérias dos direitos humanos e de combate à corrupção e tentativa de suborno. Com a entrada em vigor da diretiva no normativo nacional, houve um aumento do nível de relato das empresas cotadas na Euronext Lisbon. Este aumento deveu-se principalmente às empresas abrangidas pela diretiva que tiveram um aumento mais acentuado, mas também graças às empresas não abrangidas que também passaram a apresentar mais informação, mesmo que o aumento não tenha sido tão expressivo como as primeiras. Em Portugal o relatório mais utilizado para apresentar a informação não financeira foi o relatório de gestão que foi utilizado por 37 empresas em ambos os anos. Os temas mais relatados foram o modelo de negócios, as políticas e diligências, as matérias ambientais e as matérias sociais e dos trabalhadores. Os setores que têm maior nível de relato são os setores da energia, dos bens de consumo, da saúde e da indústria.
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