Retrato da literacia em saúde funcional, comunicacional e crítica em mulheres emigrantes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carneiro, Vânia
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Silva, Isabel, Jólluskin, Gloria
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10284/8864
Resumo: O movimento migratório é um fenómeno com grande impacto ao nível das transformações socias, constituindo um desafio da saúde pública, na medida em que impele a uma atualização na formulação de políticas e programas que acautelem o acesso aos cuidados de saúde, com particular atenção à redução das desigualdades e eliminação de barreiras de acesso aos mesmos. Este estudo pretende descrever os níveis de Literacia em Saúde em mulheres portuguesas emigrantes. Estudou-se uma amostra de conveniência constituída por 99 mulheres, com idades entre os 18 e 75 anos (M=34,55; DP=10,11) e, maioritariamente, com níveis de escolaridade correspondentes aos Ensinos Secundário (43,4%) e Superior (36,3%). As participantes responderam a um questionário sociodemográfico e clínico e à Escala de Literacia em Saúde. Da amostra, 31,1% refere habitualmente ir acompanhada a consultas médicas/enfermagem, 21,2% sofre de alguma doença e 10,1% esteve internada no último ano. Quanto à perceção geral de saúde 50,5% das mulheres percecionam a sua saúde como sendo “boa”. Verificou-se que os níveis globais de Literacia em Saúde são medianos (M=65,2; DP=11,1). Ao nível da Literacia Comunicacional, as participantes revelam possuir boas competências (M=81,1%; DP=18,0), porém ao nível da Literacia Funcional estas são medianas (M=64,2; DP=12,1) e ao nível da Literacia Crítica são claramente fracas (M=34,0; DP=7,0). É, pois, importante desenvolver estratégias abrangentes de alfabetização em saúde a fim de reduzir as desigualdades em saúde.
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