Algumas notas sobre a quantificação de adjetivos de cor por muito e pouco
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://ojs.letras.up.pt/index.php/EL/article/view/12784 |
Resumo: | A presente investigação teve como objetivo avaliar se os adjetivos de cor, sendo qualificativos, poderiam aceitar graduação e, se sim, qual o tipo de escala a que estariam associados. O trabalho começa por focar alguma da literatura existente sobre adjetivos graduáveis, focandose, depois, particularmente, nos adjetivos de cor. O estudo da quantificação deste tipo de adjetivos é feito através da verificação da compatibilidade com os quantificadores muito e pouco. Os resultados mostram que, em PE, a investigação semântica deste tipo de adjetivo é complexa, já que as leituras obtidas não são lineares. De facto, se existe, por um lado, uma leitura tipicamente graduável, que promove uma movimentação dos adjetivos para um ponto mais elevado ou mais baixo da escala, é possível, por outro, obter leituras metafóricas, cujos usos não literais podem ter significados diversos, que tanto podem referir-se a estados, físicos ou psicológicos, como a tons de pele, passando por sentidos muito específicos do PE, como, por exemplo, fazer um sorriso amarelo. Assim, torna-se difícil avaliar o tipo de escala associado a estes adjetivos, já que, no caso das leituras de intensidade pode, sim, haver uma aproximação a um protótipo representativo da cor, mas o mesmo não se aplica às leituras metafóricas. |
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