Minimalismo : o zero essencial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Afonso, Paulo Jorge Magro
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11067/6822
Resumo: Desde tempos imemoriais que a simplicidade é perseguida por representar a pureza que tanto se anseia alcançar. Desde o budismo Zen, a outras religiões e correntes filosóficas, são enaltecidas as virtudes da simplicidade, e o caminho da libertação passa sempre pela eliminação dos bens supérfluos, da ornamentação, passa por um desapojar material em prol da riqueza espiritual. Busca-se a autenticidade, a nudez de todas as realidades. O minimalismo arquitectónico partilha esta busca pela simplicidade, logo é lhe inerente e imprescindível o conceito de redução.Verifica-se uma redução ao mínimo para uma expressividade máxima, uma abertura dos espaços despidos à luz, que reflecte a tranquilidade e harmonia, bens essenciais face ao caos a que estamos expostos na actualidade. A arquitectura que faz seus, princípios como a simplicidade das formas geométricas, a repetição, a ordem, a economia de linguagem e meios, a síntese, o purismo estrutural e funcional, a monocromia, a desmaterialização e o uso literal dos materiais consegue indubitavelmente, e como nenhuma outra, aproximar-se da tão almejada Simplicidade
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