Todos os caminhos vão dar ao Ocidente: trocas e contactos no Bronze Final

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vilaça, Raquel
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://eao.oeiras.pt/index.php/DOC/article/view/121
Resumo: O título escolhido pretende evocar a situação que o Ocidente peninsular conheceu nos finais do Bronze Final, quando os contactos entre diferentes áreas do mundo atlântico, que tinham caracterizado as primeiras etapas do Bronze Final, passam a incorporar também os mundos continental e mediterrâneo. O problema das trocas e contactos das comunidades do Bronze Final peninsular entre si e com outros, nomeadamente com o mundo mediterrâneo de então, onde encontramos sociedades regidas por normas económicas e sóciopolíticas bem distintas das aqui existentes, é assunto particularmente complexo. A questão passa não só pela identificação dos testemunhos desses contactos, artefactos originais ou imitações, matérias-primas, tecnologia, estilo, iconografia, rituais funerários e outros, mas também pela determinação das rotas e distâncias percorridas, das regiões envolvidas, quem levava e quem trazia, da natureza e organização dos mecanismos subjacentes. Foram vários os investigadores que demonstraram já a importância do território actualmente português e, muito particularmente, a sua área central compreendida entre o Douro e o Tejo, como uma região-chave na compreensão do funcionamento das redes e circuitos trans-regionais, de carácter pendular, entre os mundos Atlântico e Mediterrâneo, nos inícios do I milénio a. C. Esta comunicação debruça-se sobre alguns dos testemunhos e problemáticas inerentes a essa teia de relações, sublinhando-se o papel activo e dinâmico do Centro do território português, ao nível das trocas de artefactos de bronze, e outros bens, de tecnologia e conhecimento. Iremos à Irlanda e à Sardenha, ao Báltico e ao Mediterrâneo, passando pela Itália continental e regressando ao Ocidente. A natureza das trocas e os caminhos percorridos serão igualmente contemplados. Achados mais antigos, como os de Baiões, outros mais recentes, ajudarão a entender o papel do Ocidente peninsular no mundo de então.
id RCAP_650f5c9428152943a5dae03c1a7d21f4
oai_identifier_str oai:openjournal.cm-oeiras.pt:article/121
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str
spelling Todos os caminhos vão dar ao Ocidente: trocas e contactos no Bronze FinalBronze FinalOcidente peninsularArqueologiaO título escolhido pretende evocar a situação que o Ocidente peninsular conheceu nos finais do Bronze Final, quando os contactos entre diferentes áreas do mundo atlântico, que tinham caracterizado as primeiras etapas do Bronze Final, passam a incorporar também os mundos continental e mediterrâneo. O problema das trocas e contactos das comunidades do Bronze Final peninsular entre si e com outros, nomeadamente com o mundo mediterrâneo de então, onde encontramos sociedades regidas por normas económicas e sóciopolíticas bem distintas das aqui existentes, é assunto particularmente complexo. A questão passa não só pela identificação dos testemunhos desses contactos, artefactos originais ou imitações, matérias-primas, tecnologia, estilo, iconografia, rituais funerários e outros, mas também pela determinação das rotas e distâncias percorridas, das regiões envolvidas, quem levava e quem trazia, da natureza e organização dos mecanismos subjacentes. Foram vários os investigadores que demonstraram já a importância do território actualmente português e, muito particularmente, a sua área central compreendida entre o Douro e o Tejo, como uma região-chave na compreensão do funcionamento das redes e circuitos trans-regionais, de carácter pendular, entre os mundos Atlântico e Mediterrâneo, nos inícios do I milénio a. C. Esta comunicação debruça-se sobre alguns dos testemunhos e problemáticas inerentes a essa teia de relações, sublinhando-se o papel activo e dinâmico do Centro do território português, ao nível das trocas de artefactos de bronze, e outros bens, de tecnologia e conhecimento. Iremos à Irlanda e à Sardenha, ao Báltico e ao Mediterrâneo, passando pela Itália continental e regressando ao Ocidente. A natureza das trocas e os caminhos percorridos serão igualmente contemplados. Achados mais antigos, como os de Baiões, outros mais recentes, ajudarão a entender o papel do Ocidente peninsular no mundo de então.Câmara Municipal de Oeiras2007-10-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://eao.oeiras.pt/index.php/DOC/article/view/121oai:openjournal.cm-oeiras.pt:article/121Estudos Arqueológicos de Oeiras; Vol. 15 (2007): Estudos Arqueológicos de Oeiras; 135-1540872-6086reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://eao.oeiras.pt/index.php/DOC/article/view/121https://eao.oeiras.pt/index.php/DOC/article/view/121/120Vilaça, Raquelinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-10-21T09:55:39ZPortal AgregadorONG
dc.title.none.fl_str_mv Todos os caminhos vão dar ao Ocidente: trocas e contactos no Bronze Final
title Todos os caminhos vão dar ao Ocidente: trocas e contactos no Bronze Final
spellingShingle Todos os caminhos vão dar ao Ocidente: trocas e contactos no Bronze Final
Vilaça, Raquel
Bronze Final
Ocidente peninsular
Arqueologia
title_short Todos os caminhos vão dar ao Ocidente: trocas e contactos no Bronze Final
title_full Todos os caminhos vão dar ao Ocidente: trocas e contactos no Bronze Final
title_fullStr Todos os caminhos vão dar ao Ocidente: trocas e contactos no Bronze Final
title_full_unstemmed Todos os caminhos vão dar ao Ocidente: trocas e contactos no Bronze Final
title_sort Todos os caminhos vão dar ao Ocidente: trocas e contactos no Bronze Final
author Vilaça, Raquel
author_facet Vilaça, Raquel
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Vilaça, Raquel
dc.subject.por.fl_str_mv Bronze Final
Ocidente peninsular
Arqueologia
topic Bronze Final
Ocidente peninsular
Arqueologia
description O título escolhido pretende evocar a situação que o Ocidente peninsular conheceu nos finais do Bronze Final, quando os contactos entre diferentes áreas do mundo atlântico, que tinham caracterizado as primeiras etapas do Bronze Final, passam a incorporar também os mundos continental e mediterrâneo. O problema das trocas e contactos das comunidades do Bronze Final peninsular entre si e com outros, nomeadamente com o mundo mediterrâneo de então, onde encontramos sociedades regidas por normas económicas e sóciopolíticas bem distintas das aqui existentes, é assunto particularmente complexo. A questão passa não só pela identificação dos testemunhos desses contactos, artefactos originais ou imitações, matérias-primas, tecnologia, estilo, iconografia, rituais funerários e outros, mas também pela determinação das rotas e distâncias percorridas, das regiões envolvidas, quem levava e quem trazia, da natureza e organização dos mecanismos subjacentes. Foram vários os investigadores que demonstraram já a importância do território actualmente português e, muito particularmente, a sua área central compreendida entre o Douro e o Tejo, como uma região-chave na compreensão do funcionamento das redes e circuitos trans-regionais, de carácter pendular, entre os mundos Atlântico e Mediterrâneo, nos inícios do I milénio a. C. Esta comunicação debruça-se sobre alguns dos testemunhos e problemáticas inerentes a essa teia de relações, sublinhando-se o papel activo e dinâmico do Centro do território português, ao nível das trocas de artefactos de bronze, e outros bens, de tecnologia e conhecimento. Iremos à Irlanda e à Sardenha, ao Báltico e ao Mediterrâneo, passando pela Itália continental e regressando ao Ocidente. A natureza das trocas e os caminhos percorridos serão igualmente contemplados. Achados mais antigos, como os de Baiões, outros mais recentes, ajudarão a entender o papel do Ocidente peninsular no mundo de então.
publishDate 2007
dc.date.none.fl_str_mv 2007-10-30
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://eao.oeiras.pt/index.php/DOC/article/view/121
oai:openjournal.cm-oeiras.pt:article/121
url https://eao.oeiras.pt/index.php/DOC/article/view/121
identifier_str_mv oai:openjournal.cm-oeiras.pt:article/121
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://eao.oeiras.pt/index.php/DOC/article/view/121
https://eao.oeiras.pt/index.php/DOC/article/view/121/120
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Câmara Municipal de Oeiras
publisher.none.fl_str_mv Câmara Municipal de Oeiras
dc.source.none.fl_str_mv Estudos Arqueológicos de Oeiras; Vol. 15 (2007): Estudos Arqueológicos de Oeiras; 135-154
0872-6086
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1777301604210311168