Olhares biográficos em museologia: os desafios da intersubjetividade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10437/7705 |
Resumo: | Neste artigo propomos uma reflexão sobre uso de objetos biográficos na museologia, como um processo de produção e inclusão de saberes na sociedade. A renovação teórica da abordagem sociomuseológica, um processo que tem vindo a serconduzido pelo MINOM e por várias universidades, é fundado nas premissas teorias de adequação das estruturas e processos museológicos aos ritmos e às necessidades das sociedades contemporâneas. A globalização tem vindo a influenciar a abertura das organizações e processos ao meio que as envolvem, numa relação íntima com as comunidades e os territórios, que passam a estar integrados nas suas diversidades. Neste movimento transformador emergem novos objetos museológicos que provocam uma necessidade de elaborar e esclarecer relações, noções e conceitos que dão conta destes processos. Através destes novos objetos rasgam-se novas perspetivas de investigação e ação que reatualizam metodologias e renovam a ação das organizações museológicas e patrimoniais. Estas novas narrativas permitem a adequação e um ajustamento dos processos museológicos aos processos sociais onde ocorrem. Esta busca de conformidade pode emergir a partir duma postura crítica, incluindo as histórias de vida e as narrativas biográficas como propostas de investigação-ação museológicas numa dupla perspetiva. O de resgate dos saberes das comunidades e a sua mobilização como construção de sentidos de ação social. O desafio colocado pela intersubjetividade facilita a adequação das práticas museológicas às sociedades em transformação, fazendo intervir as comunidades como agentes de construção dos sentidos da ação. Através delas os museólogos transformam-se em mediador de saberes mestiços. |
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Neste artigo propomos uma reflexão sobre uso de objetos biográficos na museologia, como um processo de produção e inclusão de saberes na sociedade. A renovação teórica da abordagem sociomuseológica, um processo que tem vindo a serconduzido pelo MINOM e por várias universidades, é fundado nas premissas teorias de adequação das estruturas e processos museológicos aos ritmos e às necessidades das sociedades contemporâneas. A globalização tem vindo a influenciar a abertura das organizações e processos ao meio que as envolvem, numa relação íntima com as comunidades e os territórios, que passam a estar integrados nas suas diversidades. Neste movimento transformador emergem novos objetos museológicos que provocam uma necessidade de elaborar e esclarecer relações, noções e conceitos que dão conta destes processos. Através destes novos objetos rasgam-se novas perspetivas de investigação e ação que reatualizam metodologias e renovam a ação das organizações museológicas e patrimoniais. Estas novas narrativas permitem a adequação e um ajustamento dos processos museológicos aos processos sociais onde ocorrem. Esta busca de conformidade pode emergir a partir duma postura crítica, incluindo as histórias de vida e as narrativas biográficas como propostas de investigação-ação museológicas numa dupla perspetiva. O de resgate dos saberes das comunidades e a sua mobilização como construção de sentidos de ação social. O desafio colocado pela intersubjetividade facilita a adequação das práticas museológicas às sociedades em transformação, fazendo intervir as comunidades como agentes de construção dos sentidos da ação. Através delas os museólogos transformam-se em mediador de saberes mestiços. |
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