Contraceção e risco de tromboembolismo venoso: um estudo caso-controlo
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-51732014000500005 |
Resumo: | Objetivos: Comparar o risco de tromboembolismo venoso (TEV) entre a 4ª geração e as gerações anteriores de contracetivos orais combinados (COC); analisar a correlação existente entre a idade, índice de massa corporal (IMC) e duração da toma do COC e o risco de TEV. Tipo de estudo: Estudo caso-controlo. Local: Centro Hospitalar do Alto-Ave, Hospital de Braga e Unidade Local de Saúde do Alto Minho. População: Foram estudadas no total 257 mulheres, das quais 122 tinham diagnóstico prévio de TEV e 135 não tinham história de TEV. Métodos: Reviram-se os registos clínicos de mulheres em seguimento por TEV, ocorrido entre 2010 e 2013. As mulheres a tomar COC aquando do evento tromboembólico eram os casos. Os controlos foram as mulheres seguidas em consulta de planeamento familiar, a tomar COC e sem antecedentes de TEV. Resultados: Os COC de 4ª geração não aumentam o risco de TEV comparativamente com as gerações anteriores (OR = 1,77; IC95 0,93-3,38; p = 0,083). Não se observou correlação entre o IMC e o risco de TEV (OR = 1,53; IC95 0,76-3,06; p = 0,234). Por outro lado, a idade (OR = 1,5; IC95 1,02-1,09; p = 0,001) e a duração da toma do COC (OR = 2,41; IC95 1,19-4,87; p = 0,014) estiveram associados a risco de TEV. Conclusões: O risco de TEV depende da idade e duração do uso do COC. Tendo em consideração as limitações do estudo, a interpretação dos resultados deve ser cautelosa, quanto à segurança dos COC de 4ª geração. |
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