Expandindo a influência Portuguesa através da diplomacia de peacekeeping

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto, Maria do Céu
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11144/3260
Resumo: Num contexto de austeridade orçamental, o custo da manutenção de paz é cada vez mais difícil de gerir. Ainda assim, em termos de per capita, Portugal é um dos contribuintes europeus mais significativos para as operações de manutenção de paz internacionais em todo o mundo. Actualmente ocupa o 41º lugar numa lista de 115 países que contribuem para as Nações Unidas (ONU) e o 7º lugar na União Europeia (UE). Só no primeiro semestre de 2009, tinha 862 tropas colocadas no estrangeiro em 16 operações distribuídas por vários continentes, sob a égide da NATO, UE e da ONU. A multiplicidade de forças utilizadas, assim como a diversidade dos locais onde são posicionadas, traduzem a ambição e o esforço envidado pelo governo português nos últimos 20 anos. A participação portuguesa nas operações de manutenção de paz tem sido encarada como um veículo para reforçar a posição de Portugal no mundo: o seu envolvimento sob a bandeira de organizações internacionais eleva o perfi l da diplomacia e política externa de Portugal. Nesta comunicação, defendemos que o envolvimento português em missões de paz traduz a decisão portuguesa de assegurar os seus interesses nacionais e política externa. O objectivo é reforçar a capacidade de Portugal de influenciar o processo decisório nos principais fóruns internacionais, tais como a ONU, NATO e UE. A meta estabelecida desde o início de 1990 visa reforçar a visibilidade e peso específi co de Portugal no âmbito multilateral. A contribuição do país para a manutenção de paz aumentou o poder negocial de Portugal, que se tornou um parceiro activo com uma voz mais audível no seio dessas organizações. Essa voz conduziu a uma posição mais vantajosa na ocasião de negociar cargos e políticas internacionais de grande peso.
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