Perspectivas femininas da guerra em Mujeres de Negro, de Josefina Aldecoa, e as Taças da Ira, de Helena Rainha Coelho

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Morais, Sandra Cristina Fernandes
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/1995
Resumo: O papel da mulher na guerra foi desde sempre negligenciado tanto pela historiografia como pela literatura, pois muitos foram os romances escritos sobre essa temática que têm como heróis os personagens masculinas, relegando para segundo plano as personagens femininas, submetendo-as por vezes quase até à invisibilidade. Porém, é nosso objectivo demonstrar que, embora a guerra seja feita por homens, as mulheres desempenham nela um papel crucial, mesmo que seja na rectaguarda. Tendo como objecto de estudo dois romances históricos, As Taças da Ira, de Helena Rainha Coelho, e Mujeres de Negro, de Josefina Aldecoa, que têm como cenário a guerra, as Invasões Francesas e a Guerra Civil de Espanha, respectivamente, iremos comprovar que o papel desempenhado pela mulher na rectaguarda, sendo crucial, é subvalorizado em relação ao do homem na frente de batalha. Sendo assim, podemos desde já afirmar que estas duas autoras ibéricas dão ao leitor uma perspectiva diferente, uma perspectiva heterodoxa da guerra, que destaca o olhar e as vivências das personagens femininas durante os graves conflitos bélicos que devastavam os respectivos países.
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