Psicoticismo, traços de personalidade normativos e patológicos : comparação entre amostras clínica e normativa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Henriques, Maria Beatriz de Melo
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/55912
Resumo: Dissertação de mestrado, Psicologia (Área de Especialização em Psicologia Clínica e da Saúde - Psicologia Clínica Dinâmica), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2021
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spelling Psicoticismo, traços de personalidade normativos e patológicos : comparação entre amostras clínica e normativaPsicoticismoTraços de personalidadePsicopatologiaPsicologia clínicaDissertações de mestrado - 2021Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::PsicologiaDissertação de mestrado, Psicologia (Área de Especialização em Psicologia Clínica e da Saúde - Psicologia Clínica Dinâmica), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2021Esta dissertação foca-se no Psicoticismo enquanto traço de personalidade patológico e a sua relação com as dimensões normativas da personalidade, nas populações clínica e normativa. Tem como principais objetivos (1) explorar a relação do Psicoticismo com os dados sociodemográficos e com os traços de personalidade no grupo clínico e no grupo de controlo; (2) comparar os traços de personalidade normativos e os traços de personalidade patológicos em ambos os grupos; (3) identificar os traços de personalidade normativos que predizem o Psicoticismo; e (4) identificar os traços de personalidade patológicos que predizem a Abertura à Experiência. A amostra deste estudo divide-se em dois grupos com idade igual ou superior a 18 anos: (1) grupo clínico, com 84 participantes da população clínica (M = 48.20 anos; DP = 12.62 anos); e (2) grupo de controlo, com 90 participantes da população geral (M = 40.07 anos; DP = 14.34 anos). Foram administrados dois questionários de autorrelato: NEO-FFI (Neo-Five Factor Inventory) e o PID-5 (Personality Inventory for DSM-5). Os resultados revelam que no grupo clínico, a idade apresenta uma relação inversa com o Psicoticismo, não havendo relação com o sexo. Relativamente ao grupo de controlo não foram encontradas relações com os dados sociodemográficos. O Psicoticismo apresenta uma relação direta com os traços do NEO relativos ao Psicoticismo e o Neuroticismo e uma relação inversa com a Amabilidade e a Conscienciosidade, em ambos os grupos. A relação do Psicoticismo com Abertura à Experiência é inversa no grupo clínico e direta no grupo de controlo. O grupo clínico apresenta resultados médios mais elevados em todas as dimensões psicopatológicas do PID-5 e na dimensão Neuroticismo do NEO-FFI. O Psicoticismo foi predito, tanto no grupo clínico como no grupo de controlo, pelo Neuroticismo e pela Consciensiosidade. Enquanto a Abertura à Experiência foi predita, no grupo clínico, pela Afetividade Negativa e pelo Antagonismo; no grupo de controlo, foi predita pela Afetividade Negativa e pelo Psicoticismo. São discutidas implicações teóricas para a compreensão da relação do Psicoticismo com as variáveis do Modelo dos Cinco Fatores e as respetivas diferenças no grupo clínico e no grupo de controlo.This dissertation focuses on Psychoticism as a pathological trait of personality and its relation with the normative dimensions of personality both in clinical and normative population. Its main objectives are (1) to explore the relation of Psychoticism with sociodemographic data and the traits of personality in the clinical group and in the control group; (2) to compare the normative personality traits and the pathological personality traits in both groups; (3) to identify the normative personality traits that predict Psychoticism; and (4) to identify the pathological personality traits that predict the Openness. The study sample is divided into two groups, aged 18 year or over: (1) clinical group, with 84 participants from the clinical population (M = 48.20 years; DP = 12.62 years); and (2) control group, with 90 participants from the general population (M = 40.07; DP = 14.34). Two self-report questionnaires were applied: NEO-FFI (Neo-Five Factor Inventory) e o PID-5 (Personality Inventory for DSM-5). The results show that in clinical group, age has an inverse relation with Psychoticism, and no relation with sex. In turn, in the control group, no relations were found with sociodemographic data. Psychoticism presents a direct relation with NEO traits related with Psychoticism and Neuroticism and an inverse relation with Agreeableness and Conscientiousness, in both groups. The relation of Psychoticism with Openness is inverse in the clinical group and direct in the control group. The clinical group presents higher mean results in all psychopathological dimensions of PID-5 and in the Neuroticism dimension of NEO-FFI. Psychoticism was predicted both in the clinical group and in the control group, for Neuroticism and Conscientiousness. While the Openness was predicted, in the clinical group by Negative Agreeableness and Antagonism; in control group was predicted by Negative Agreeableness and Psychoticism. Theoretical implications are discussed to comprehend the relation of Psychoticism with the Five Factor Model variables and the respective differences in the clinical group and in the control group.Calado, Joana Filipa HenriquesRepositório da Universidade de LisboaHenriques, Maria Beatriz de Melo2023-01-17T16:28:17Z20212021-10-162021-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/55912TID:203271475porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T17:03:11Zoai:repositorio.ul.pt:10451/55912Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:06:29.993128Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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