Estudo comparativo entre dois inibidores de corrosão utilizados em objetos à base de cobre

• Autor(a) principal: Alves, Joana Inês Queiroz
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/130781
• topic: Benzotriazole; 1-Phenyl-1H-Tetrazole-5-Thiol; Cobre; Eletroquímica; Câmara de corrosão; Domínio/Área Científica::Engenharia e Tecnologia::Outras Engenharias e Tecnologias

A corrosão é um problema que afeta com particular intensidade as ligas metálicas, reduzindo drasticamente o tempo de vida de muitos componentes ou objetos. Neste sentido, com o surgimento de novos grupos de investigação e com o desenvolvimento industrial, este problema passou a ser extensivamente estudado. Uma das soluções encontradas foi a aplicação de inibidores de corrosão. Nos anos 60 do séc. passado surgiu o inibidor por excelência para as ligas de Cu – o BTA – que rapidamente passou da indústria para a conservação e restauro (CR). Nos dias que correm, este ainda é o inibidor mais utilizado, contudo, novos inibidores foram testados e chegaram ao mercado, sendo alguns destes adotados para a CR, como parece vir a ser o caso do PMTA. Este inibidor, foi testado várias vezes, em conjunto com outros inibidores, entre os quais o BTA. Muitos desses estudos indicaram que o PMTA apresenta melhores resultados que o BTA. No entanto, estes trabalhos apenas se cingiram a alguns testes eletroquímicos, sem se importarem com análises do aspeto do objeto. Neste sentido, o presente estudo também se fez valer dos ensaios eletroquímicos, tendo em consideração as condições mais adequadas para a sua aplicação e, paralelamente, integrando técnicas de observação, incluindo microscópicas, tal como a microscopia ótica (OM) e a microscopia eletrónica de varrimento (SEM). Paralelamente a estes ensaios, também se fizeram testes em câmaras de corrosão (CC), com vista a acelerar os processos de corrosão e perceber comportamento do cobre em meios aquosos com cloretos. Ao cruzar os vários resultados obtidos com os testes eletroquímicos, pode-se concluir que o BTA sugere uma melhor eficiência, pois foi o que conseguiu melhor conservar a superfície do cobre. Por sua vez, os testes na CC não se mostraram conclusivos, pois a, relativamente alta, solubilidade dos inibidores cedo reduziram a sua ação, assim, considerou-se que estes testes não se adequavam a experimentar os inibidores em questão.