O aspeto social da fabricação digital

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Raquel Sales
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/11277
Resumo: Como se constrói habitação para 7 mil milhões de pessoas? Existem diversos arquitetos e ateliers que conduzem investigações e protótipos de projetos para poderem responder à questão, tendo como princípio que a forma como se hoje se constrói a arquitectura apenas dá resposta a 1% da população. As questões sociais e as descobertas tecnológicas de cada época vão sempre influenciando e despertando novos assuntos na construção da arquitectura: a máquina e os novos materiais na Revolução Industrial, as Guerras Mundiais no século XX, e a crise económica e as novas tecnologias no século XXI. A Fabricação Digital surgiu como resposta aos novos desafios arquitetónicos, no final do seculo XX, em que as novas ferramentas digitais, como os novos softwares e os computadores, possibilitaram um grande desenvolvimento na construção de formas mais arrojadas e sistemas construtivos mais complexos, em obras de grande escala. Contudo, com o surgimento da crise económica global dos últimos anos, e consequentemente decadência no sector da construção na Europa e nos EUA, abriuse um novo caminho para a utilização das novas ferramentas de modo a responder às novas questões sociais, como as da habitação. Assim, através da Fabricação Digital, surge um novo processo de pensamento da construção da habitação, associado a uma sociedade - information-based society - com poucos recursos e de forma sustentável. No século XX, os arquitectos desenvolveram projetos que visavam a prefabricação de casas para classes trabalhadoras, onde impunham a sua visão de produzir arquitectura em fábricas. No século XXI a utilização das novas ferramentas digitais permitem aos arquitetos desenvolver novos sistemas de construção com materiais mais sustentáveis e de fácil assemblagem. O trabalho que se apresenta pretende demonstrar a relação direta entre as ferramentas utilizadas em cada época e a resposta social que a arquitetura pode fornecer à habitação, para o maior número de pessoas.
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