Viver com a perda auditiva no envelhecimento: o impacto psicossocial e o papel do apoio social

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Veiga, Sara Morgado
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/9144
Resumo: A perda auditiva é uma das doenças mais presentes no envelhecimento ocupando o décimo lugar na lista de doenças com uma maior influência nas condições da vida humana, sendo em Portugal considerada a quinta maior causa de sofrimento. O presente estudo procurou averiguar qual o impacto psicossocial (atividades diárias, sociais, estado emocional geral) desta doença em função do grau de perda. Por outro lado, e tendo em conta o papel protetor que o apoio (instrumental e informativo) pode desempenhar, procurou-se analisar em que medida o apoio modera a relação entre a perda auditiva e sintomas emocionais negativos (ansiedade, depressão e stresse). Para responder aos objectivos foi conduzido um estudo quantitativo com uma amostra (N = 110) de doentes com diagnóstico de perda auditiva com uma média de idades de 70 anos (DP = 7,89). Em termos gerais, constata-se que a perda tem um impacto negativo nas atividades diárias e sociais, bem como no estado emocional geral destes pacientes. No entanto, para sintomas emocionais negativos como ansiedade, depressão e stresse, é o apoio instrumental que tem um efeito significativo, verificando-se que independentemente do grau de perda, uma maior percepção de apoio conduz a menor ansiedade, depressão e stresse. Para a ansiedade verifica-se um efeito de interacção perda X apoio, parcialmente significativo, indicando que o efeito protetor do apoio faz-se tendencialmente sentir nos pacientes com perda ligeira e severa. Este estudo permitiu testar o papel do apoio numa doença crónica e ainda analisar o impacto especificamente do apoio instrumental e apoio informativo.
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