Espaços ajardinados do lado norte da Avenida dos Estados Unidos da América: Traços conceptuais na definição de um corredor verde no Bairro de Alvalade
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-30302020000100012 |
Resumo: | Com suporte na investigação da génese e das características da Estrutura Verde do Bairro de Alvalade, e com incidência na documentação dos arquivos municipais de Lisboa, o artigo observa, no contexto do planeamento e do projeto, os traços conceptuais que, na definição do espaço urbano da Avenida dos Estados Unidos da América, propiciaram a implementação de um Corredor Verde no Bairro de Alvalade e na Cidade. Partindo do enquadramento da avenida no Plano de Urbanização da Zona a Sul da Avenida Alferes Malheiro (aprovado em 1945) e do Plano Geral de Urbanização e Expansão de Lisboa (elaborado por Étienne De Gröer entre 1938 e 1948), o artigo revisita o crescimento da cidade e as propostas de implantação ao longo da avenida (1951, 1956 e 1959). Em paralelo, elenca os projetos dos conjuntos habitacionais do Bairro influenciados pela publicação em Portugal da Carta de Atenas (1948) e pelo surgimento do Movimento Moderno que, no seu conjunto, propiciaram a abertura do logradouro e a redefinição do espaço urbano da avenida. Num segundo momento, o artigo aborda a conceção do espaço urbano da avenida nos finais da década de 1950 na sequência do ensino da arquitectura paisagista em Portugal a partir de 1942 por Francisco Caldeira Cabral e da sua prática na Câmara Municipal de Lisboa pela primeira geração de técnicos com esta formação específica a partir de 1950, cuja matriz ecológica, artística e aberta à dialética interdisciplinar permitiu explorar os espaços intersticiais do bairro e implantar um corredor verde segundo o conceito de «continuum naturale». |
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