Política das migrações, violência estrutural e HIV/Aids
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/10034 |
Resumo: | Considerando o atual cenário político das migrações internacionais, o artigo dis- cute as assimetrias e exclusões de cidadania inerentes aos fluxos migratórios, com o propó- sito principal de compreender as respetivas repercussões na epidemiologia do HIV. A aná- lise é eminentemente teórico-conceitual, apoiada numa pesquisa bibliográfica orientada para destrinçar nexos entre as políticas migratórias dominantes e o HIV/aids. Fica evidente, desde logo, que os países mais prósperos tendem a adotar posicionamentos seletivo-re- pressivos em matéria de migrações, movidos por critérios economicistas, pânicos securitá- rios e fobias identitárias. Daqui resultam fronteiras político-administrativas e de cidadania intransponíveis para as pessoas que integram as migrações da miséria, intensificando a sua marginalização. A par desta violência estrutural constituem-se quadros de vulnerabilidade epidemiológica face ao HIV que intensificam o risco de contágio, constrangem o acesso a cuidados a quem já se depara com a infecção e dificultam as estratégias coletivas de enfrentamento da infecção no quadro dos sistemas de saúde pública. |
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