A interoperabilidade entre os OPAC e os repositórios institucionais nas universidades públicas portuguesas e espanholas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/36461 https://doi.org/10.5016/10.5016/1981-16 |
Resumo: | As exigências das novas estruturas sociais, as alterações na produção e no consumo das publicações científicas, os novos e complexos contextos nos quais se desenvolvem o ensino e a investigação tornam necessária, não apenas a disseminação, mas sobretudo a partilha da informação através de vários recursos. É neste contexto que a interoperabilidade entre OPAC e repositórios institucionais ganha relevo e se efetiva, tornando público e acessível o conhecimento produzido nas universidades. Tecnicamente, a interoperabilidade concretiza-se através da ligação destes dois recursos possibilitando que o documento depositado num seja localizado e consultado em ambos. Este estudo propõe-se verificar se existe algum tipo de interoperabilidade entre os OPAC e os repositórios institucionais nas universidades públicas portuguesas e nas espanholas e a forma como a mesma se manifesta. Partiu-se de metodologia qualitativa, na qual foram privilegiadas a observação direta e a análise comparada. Os resultados apontam para a existência de interoperabilidade entre os OPAC e os repositórios institucionais numa discreta maioria dos casos estudados (58,73%), sendo a mesma realizada, de acordo com os dados recolhidos, por meio do campo 856 do formato MARC, responsável pelo enlace entre os dois recursos. Nos casos em que este enlace não se verifica (41,26%), recomenda-se a sua efetivação, preservando-se assim os interesses dos utilizadores. Em conclusão, caracteriza-se a interoperabilidade como incompleta, pois o OPAC remete o utilizador via handle diretamente para o repositório, mas o inverso não acontece, recomendando-se a aplicação de política inversa. Ainda, considerando a visibilidade que os repositórios nacionais têm e o seu papel na divulgação e no acesso centralizado à produção científica dos países, recomenda-se que os repositórios institucionais das universidades espanholas que ainda não aderiram a este movimento (9,52%) promovam esta iniciativa. |
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