Comunidade E Sobrevivência. A participação, a apropriação e os creative users na arquitetura.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moura, Mariana de Melo Pereira de
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/81613
Resumo: Dissertação de Mestrado Integrado em Arquitetura apresentada à Faculdade de Ciências e Tecnologia
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spelling Comunidade E Sobrevivência. A participação, a apropriação e os creative users na arquitetura.Community And Survival. Participation, appropriation and creative users in architecture.ApropriaçãoParticipaçãoColetivo de arquiteturaComunidadeAppropriationParticipationArchitecture collectiveCommunityDissertação de Mestrado Integrado em Arquitetura apresentada à Faculdade de Ciências e TecnologiaThe growing rationalisation of the world handed out the management of social issues to a technocratic elite/group moved by market and by power as stated the philosopher and sociologist Habermas. This created two main responses: on the one hand the need for the exaltation of the form, in reaction to the fact of having been seconded by the modernist “form follows function”, on the other hand the attempts to humanize an architecture that seemed to deal with people as if they were automatons, identical and mimetic.Willing to break off with the technical concepts of modernism, the work of some architects, such as Yona Friedman, Hertzberger ou Peter Eisenman, reveals the other side of the coin as a successful solution and form gains a huge importance in their activity and leads architecture to a more abstract strand, disconnected from constructive actions and social role. However, concepts like the sophisticated and the outstanding seem void when dealing with people and that is why the 20th century history and even the 21st century history are marked by countless attempts of humanization of architecture. From urban scale to detail, the purpose of the multiple approaches is to be closer to and more integrated in the event, the experience and the individual, as we may see in Constant’s New Babylon project or in the ideas supported by Team X.Nowadays, probably resulting from financial and social crisis, architecture seems to be seeking for its own way among people in an attempt to approach and “to heal wounds” opened up by old neglects and it is trying to answer the most basic as well as complex human necessities displaying a perfect and simple usage of materials and an adequate integration into the natural landscape or into the urban outline.Therefore, this paper is the result of a study that aims to claim back for the architect the ability of thinking and of doing architecture for the people and with the people, a profitable and prosperous way in a society that seems to have succumbed to the individuality and to the despotism of the form.The first part aims to examine the several artistic and thinking vanguard currents that, in between the 20th and the 21st centuries, attempted on shorten the gap between the architect and the user. These works are seen as pioneer archetypes regarding the discovery of sharing and cooperation principles in architecture. The second part is devoted to the enlightenment and analysis on concepts fundamental to fully understand the subject and to the presentation of two paradigmatic Iberian study cases, thus trying to grasp how an architecture focused on people really operates as well as trying to apprehend our place as architects and citizens in this architectural design framework.A crescente racionalização do mundo entregou a gestão dos assuntos sociais a uma elite tecnocrática movida pelo mercado e pelo poder como nos referia o filósofo e sociólogo Habermas, o que gerou duas reações principais: por um lado a necessidade de exaltação da forma, em reação ao facto de ter sido colocada em segundo plano pelo “form follows function” modernista, por outro as tentativas de humanização de uma arquitetura que parecia tratar as pessoas como autómatos, iguais e miméticas.Com a vontade de romper as premissas tecnicistas do modernismo, o reverso da medalha manifesta-se no trabalho de arquitetos, como Yona Friedman, Hertzberger ou Peter Eisenman, como solução triunfante e a forma ganha uma importância sublime no exercício da atividade, o que viria a conduzir a arquitetura para uma vertente mais abstrata, desligada dos atos construtivos e do seu papel social. Mas o sofisticado e o espetacular parecem ser conceitos vazios quando falamos de pessoas e é por isso que a história do século XX e mesmo do século XXI é também marcada por inúmeras tentativas de humanização da arquitetura. Da escala urbana ao detalhe, o objetivo de uma multiplicidade imensa nas abordagens é o da aproximação e da integração da vivência, da experiencia e da pessoa, como podemos verificar na proposta de Constant de uma Nova Babilónia ou nas ideias defendidas pelo Team X.Atualmente, motivada talvez pelas crises financeira e social, a arquitetura parece procurar o seu caminho por entre as pessoas numa tentativa de aproximação e de “cura de feridas” abertas por neglicências passadas e, apresentando um uso exemplar e simples dos materiais e uma adequada incorporação na paisagem natural ou no contorno urbano, vai tentando responder às necessidades humanas mais básicas ou complexas.Neste sentido, esta dissertação é de uma reflexão que pretende reclamar para o arquiteto as capacidades de pensar e fazer a arquitetura para e com as pessoas, como caminho profícuo e auspicioso numa sociedade que parece ter-se rendido à individualidade e a uma autocracia da forma pela forma. A primeira parte lança um estudo sobre as várias vanguardas, correntes artísticas e de pensamento que, entre o século XX e XXI, procuraram aproximar a figura do arquiteto dos utilizadores. Estas obras são vistas como arquétipos pioneiros na descoberta dos princípios de partilha e colaboração na arquitetura. À segunda parte coube o esclarecimento e reflexão sobre conceitos essenciais na compreensão do tema, assim como a apresentação de dois casos de estudo ibéricos paradigmáticos, na tentativa de compreender o real funcionamento de uma arquitetura focada nas pessoas assim como descortinar o lugar em que nos inserimos enquanto arquitetos e cidadãos neste quadro da conceção arquitetónica.2017-09-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/81613http://hdl.handle.net/10316/81613TID:202057739porMoura, Mariana de Melo Pereira deinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2021-06-07T10:46:08Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/81613Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:03:41.686968Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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