As Escutas Telefónicas: O Controlo Judicial da Realização de Escutas - Problemas do Actual Regime Processual

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Nuno Vieira de
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.26537/rebules.v0i21.981
Resumo: Este trabalho aborda as exigências legais para a realização de escutas telefónicas e as controvérsias em torno do actual regime jurídico da intercepção de comunicações. Começarei por procurar definir o que é uma "escuta telefónica" para, depois, tentar saber o que cabe dentro do conceito legal de comunicação susceptível de ser interceptada, isto é, escutada e gravada, De seguída, porei em relevo o carácter potencialmente agressivo para os direitos fundamentais à luz de instrumentos jurídicos internacionais a que o país se vinculou mas, sobretudo, à luz da Constituição da República (CRP). Percorrerei os direitos fundamentais que podem ser afectados pela realização de escutas, para tentar demonstrar a necessidade de regular apertadamente este meio de obtenção de prova. Tratando-se de uma intervenção das autoridades públicas que consubstancia uma restrição a direitos protegidos constitucionalmente, importará saber se ela respeita as exigências constitucionais de legalidade e de proporcionalidade em sentido amplo. Estudarei o regime actual das escutas telefónicas, disciplinado essencialmente nos artigos 187°, 188º, 189° e 190° do Código de Processo Penal (CPP). 
id RCAP_680186e5a8407721ff7a4a8b706b97f1
oai_identifier_str oai:oai.parc.ipp.pt:article/981
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling As Escutas Telefónicas: O Controlo Judicial da Realização de Escutas - Problemas do Actual Regime ProcessualAs Escutas Telefónicas: O Controlo Judicial da Realização de Escutas - Problemas do Actual Regime ProcessualEste trabalho aborda as exigências legais para a realização de escutas telefónicas e as controvérsias em torno do actual regime jurídico da intercepção de comunicações. Começarei por procurar definir o que é uma "escuta telefónica" para, depois, tentar saber o que cabe dentro do conceito legal de comunicação susceptível de ser interceptada, isto é, escutada e gravada, De seguída, porei em relevo o carácter potencialmente agressivo para os direitos fundamentais à luz de instrumentos jurídicos internacionais a que o país se vinculou mas, sobretudo, à luz da Constituição da República (CRP). Percorrerei os direitos fundamentais que podem ser afectados pela realização de escutas, para tentar demonstrar a necessidade de regular apertadamente este meio de obtenção de prova. Tratando-se de uma intervenção das autoridades públicas que consubstancia uma restrição a direitos protegidos constitucionalmente, importará saber se ela respeita as exigências constitucionais de legalidade e de proporcionalidade em sentido amplo. Estudarei o regime actual das escutas telefónicas, disciplinado essencialmente nos artigos 187°, 188º, 189° e 190° do Código de Processo Penal (CPP). Este trabalho aborda as exigências legais para a realização de escutas telefónicas e as controvérsias em torno do actual regime jurídico da intercepção de comunicações. Começarei por procurar definir o que é uma "escuta telefónica" para, depois, tentar saber o que cabe dentro do conceito legal de comunicação susceptível de ser interceptada, isto é, escutada e gravada, De seguída, porei em relevo o carácter potencialmente agressivo para os direitos fundamentais à luz de instrumentos jurídicos internacionais a que o país se vinculou mas, sobretudo, à luz da Constituição da República (CRP). Percorrerei os direitos fundamentais que podem ser afectados pela realização de escutas, para tentar demonstrar a necessidade de regular apertadamente este meio de obtenção de prova. Tratando-se de uma intervenção das autoridades públicas que consubstancia uma restrição a direitos protegidos constitucionalmente, importará saber se ela respeita as exigências constitucionais de legalidade e de proporcionalidade em sentido amplo. Estudarei o regime actual das escutas telefónicas, disciplinado essencialmente nos artigos 187°, 188º, 189° e 190° do Código de Processo Penal (CPP). CEOS.PP / School of Accounting and Administration of Porto, Polytechnic of Porto2012-07-21info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.26537/rebules.v0i21.981https://doi.org/10.26537/rebules.v0i21.981Journal of Business and Legal Sciences / Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas; No. 21 (2012): Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas / Review of Business and Legal Sciences; 169- 199Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas / Journal of Business and Legal Sciences; Núm. 21 (2012): Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas / Review of Business and Legal Sciences; 169- 199Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas / Journal of Business and Legal Sciences; N.º 21 (2012): Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas / Review of Business and Legal Sciences; 169- 1991646-102910.26537/rcej.v0i21reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://parc.ipp.pt/index.php/rebules/article/view/981https://parc.ipp.pt/index.php/rebules/article/view/981/443Copyright (c) 2017 Review of Business and Legal Sciencesinfo:eu-repo/semantics/openAccessCarvalho, Nuno Vieira de2024-02-07T10:04:12Zoai:oai.parc.ipp.pt:article/981Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:57:01.355139Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv As Escutas Telefónicas: O Controlo Judicial da Realização de Escutas - Problemas do Actual Regime Processual
As Escutas Telefónicas: O Controlo Judicial da Realização de Escutas - Problemas do Actual Regime Processual
title As Escutas Telefónicas: O Controlo Judicial da Realização de Escutas - Problemas do Actual Regime Processual
spellingShingle As Escutas Telefónicas: O Controlo Judicial da Realização de Escutas - Problemas do Actual Regime Processual
Carvalho, Nuno Vieira de
title_short As Escutas Telefónicas: O Controlo Judicial da Realização de Escutas - Problemas do Actual Regime Processual
title_full As Escutas Telefónicas: O Controlo Judicial da Realização de Escutas - Problemas do Actual Regime Processual
title_fullStr As Escutas Telefónicas: O Controlo Judicial da Realização de Escutas - Problemas do Actual Regime Processual
title_full_unstemmed As Escutas Telefónicas: O Controlo Judicial da Realização de Escutas - Problemas do Actual Regime Processual
title_sort As Escutas Telefónicas: O Controlo Judicial da Realização de Escutas - Problemas do Actual Regime Processual
author Carvalho, Nuno Vieira de
author_facet Carvalho, Nuno Vieira de
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Carvalho, Nuno Vieira de
description Este trabalho aborda as exigências legais para a realização de escutas telefónicas e as controvérsias em torno do actual regime jurídico da intercepção de comunicações. Começarei por procurar definir o que é uma "escuta telefónica" para, depois, tentar saber o que cabe dentro do conceito legal de comunicação susceptível de ser interceptada, isto é, escutada e gravada, De seguída, porei em relevo o carácter potencialmente agressivo para os direitos fundamentais à luz de instrumentos jurídicos internacionais a que o país se vinculou mas, sobretudo, à luz da Constituição da República (CRP). Percorrerei os direitos fundamentais que podem ser afectados pela realização de escutas, para tentar demonstrar a necessidade de regular apertadamente este meio de obtenção de prova. Tratando-se de uma intervenção das autoridades públicas que consubstancia uma restrição a direitos protegidos constitucionalmente, importará saber se ela respeita as exigências constitucionais de legalidade e de proporcionalidade em sentido amplo. Estudarei o regime actual das escutas telefónicas, disciplinado essencialmente nos artigos 187°, 188º, 189° e 190° do Código de Processo Penal (CPP). 
publishDate 2012
dc.date.none.fl_str_mv 2012-07-21
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://doi.org/10.26537/rebules.v0i21.981
https://doi.org/10.26537/rebules.v0i21.981
url https://doi.org/10.26537/rebules.v0i21.981
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://parc.ipp.pt/index.php/rebules/article/view/981
https://parc.ipp.pt/index.php/rebules/article/view/981/443
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2017 Review of Business and Legal Sciences
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2017 Review of Business and Legal Sciences
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv CEOS.PP / School of Accounting and Administration of Porto, Polytechnic of Porto
publisher.none.fl_str_mv CEOS.PP / School of Accounting and Administration of Porto, Polytechnic of Porto
dc.source.none.fl_str_mv Journal of Business and Legal Sciences / Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas; No. 21 (2012): Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas / Review of Business and Legal Sciences; 169- 199
Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas / Journal of Business and Legal Sciences; Núm. 21 (2012): Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas / Review of Business and Legal Sciences; 169- 199
Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas / Journal of Business and Legal Sciences; N.º 21 (2012): Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas / Review of Business and Legal Sciences; 169- 199
1646-1029
10.26537/rcej.v0i21
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799130438142263296