Portugal e o projecto da Comunidade Ibero-Americana de Nações
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/3309 |
Resumo: | Existe a ideia de que Portugal não tem uma politica para a América Latina e que o compromisso português com as Cimeiras Ibero-Americana é limitado, que Lisboa dá prioridade a sua relação com a Europa, com as suas ex-colónias de África e Ásia, e na América, o seu vínculo prioritário é com o Brasil. Se olharmos para os números, evidenciamos que nenhum país da América Latina surge ainda entre os 10 principais mercados das exportações portuguesas e os fundos que os distintos governos portugueses têm destinado aos países da região, receptores de APD, são muito pequenos em relação aos que destina a suas áreas de maior relevância estratégica. Mas esta ideia poderá mudar se considerarmos, a partir de agora, que a inserção de Portugal no quadro Ibero-Americano tem vindo a acentuar-se, quer através da participação nacional ao mais alto nível nas Cimeiras de Chefes de Estado e de Governos, quer através da integração em organismos sectoriais. Portugal é já o terceiro fi nanciador da CoIBA, a seguir a Espanha e ao México, e actualmente são várias as entidades portuguesas comprometidas com os distintos Programas, Iniciativas e Projectos Ibero-Americanos, como o Ministério da Cultura, o Instituto dos Museus e da Conservação, a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, a Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas, a Direcção Geral do Arquivo Histórico Diplomático, o Ministério de Educação, o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, o Ministério Ciência e Tecnologia e Ensino Superior, a Fundação para a Ciência e Tecnologia, etc. Observar a evolução do projecto Ibero-Americano e do compromisso de Portugal com a região permitir-nos-á num primeiro momento, compreender o sentido das afi rmações dos últimos governos quanto à prioridade da região na política externa portuguesa de hoje. Identifi car os novos cenários e as principais motivações e conteúdos da “nova” politica Ibero-Americana portuguesa poderá ajudar-nos a caracterizá-la e perspectivar eventuais desenvolvimentos. |
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