Wikileaks na imprensa portuguesa em 2010: defesa do paradigma do jornalismo e manutenção de fronteiras no Público e no Expresso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, António
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.21/11282
Resumo: Dissertação de mestrado apresentada à Escola Superior de Comunicação Social como parte dos requisitos para obtenção de grau de mestre em Jornalismo.
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spelling Wikileaks na imprensa portuguesa em 2010: defesa do paradigma do jornalismo e manutenção de fronteiras no Público e no ExpressoJornalismoImprensa portuguesaTelevisãoQuarto poderAssange, Julian (1971-)WikiLeaksJournalismPortuguese pressTelevisionFourth powerLeaksDissertação de mestrado apresentada à Escola Superior de Comunicação Social como parte dos requisitos para obtenção de grau de mestre em Jornalismo.Este trabalho tem como objectivo verificar se através da sua cobertura dos acontecimentos em 2010, o Público e o Expresso exerceram uma defesa do paradigma do jornalismo e uma manutenção de fronteiras face ao fenómeno WikiLeaks. Por meio de uma análise de contéudo das edições em papel dos dois jornais portugueses, baseada no estudo de Mark Coddington (2012), verificámos que tanto o Público como o Expresso enquadraram a WikiLeaks como um caso anómalo, exterior ao paradigma do jornalismo, sobre o qual mantiveram distâncias. Para isso, efectuaram uma defesa do paradigma do jornalismo e uma manutenção de fronteiras. Ainda segundo os resultados, o paradigma defendido pelo Público e pelo Expresso é semelhante ao defendido pelo New York Times. Pelo que os valores relativos às normas do jornalismo profissional, como o valor institucional — organizações que se definem como instituições, cujos integrantes exibem uma identidade profissional, e que se baseiam em valores éticos, e funções sociais comuns; as rotinas de trabalho e relação com as fontes; assim como a objectividade, se apresentaram, com base nesta análise, como valores jornalísticos supranacionais.ABSTRACT: The main goal of the present study is to verify if through their coverage of the 2010 events, Público and Expresso, defended the paradigm of journalism and carried out a boundary work against WikiLeaks. By conducting a content analysis of the paper editions of both Portuguese newspapers, based on Mark Conddington’s (2012) study, we argue that Público and Expresso, portrayed WikiLeaks as an anomalous case, outside the paradigm of journalism, distancing themselves from it throughout 2010. To accomplish it, they defended the paradigm of journalism and performed boundary work. According to the results, the paradigm defended by both Público and Expresso, is similar the one defended by The New York Times. Whereby based on this analysis, the values relating to the journalism professional norms, such as institucionality — organizations that define themselves as institutions, whose members exhibit a professional identity, and base themselves upon common ethical values and social roles; source-based reporting routines; and objectivity, emerged, as supranational journalistic values.Instituto Politécnico de Lisboa, Escola Superior de Comunicação SocialRezola, Maria InáciaRocha, João ManuelRCIPLRibeiro, António2020-03-20T15:01:51Z2019-10-252019-10-25T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.21/11282TID:202328090porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-08-03T10:02:22Zoai:repositorio.ipl.pt:10400.21/11282Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:19:33.664550Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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