Avaliação da análise de quimerismo misto como fator preditivo da recidiva em leucemias agudas após transplante alogénico de células estaminais hematopoiéticas. Correlação entre a análise do quimerismo e a imunofenotipagem da medula óssea

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Serra, Carla Susana Pessegueiro
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.22/22461
Resumo: O presente trabalho destina-se a instruir o processo para admissão às provas públicas para obtenção do Título de Especialista em Análises Clínicas e Saúde Pública, pelo Instituto Politécnico do Porto, segundo emanado no Decreto-lei nº 27/2021 de 16 de abril, e Despacho n.º 14093/2011, DR n.º 200, 2ª Série, de 18 de outubro.
id RCAP_6858e6455805df092c088e8535dc7ee3
oai_identifier_str oai:recipp.ipp.pt:10400.22/22461
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Avaliação da análise de quimerismo misto como fator preditivo da recidiva em leucemias agudas após transplante alogénico de células estaminais hematopoiéticas. Correlação entre a análise do quimerismo e a imunofenotipagem da medula ósseaQuimerismoDoença residual mínimaTransplantaçãoRecidivaLeucemia mieloblástica agudaleucemia linfoblástica B / TO presente trabalho destina-se a instruir o processo para admissão às provas públicas para obtenção do Título de Especialista em Análises Clínicas e Saúde Pública, pelo Instituto Politécnico do Porto, segundo emanado no Decreto-lei nº 27/2021 de 16 de abril, e Despacho n.º 14093/2011, DR n.º 200, 2ª Série, de 18 de outubro.O transplante alogénico de células estaminais hematopoiéticas é considerado uma proposta terapêutica com grande potencial de sobrevivência a longo prazo como terapia após remissão nas leucemias mieloblástica aguda e linfoblástica B/T, cuja resposta aos tratamentos anteriores não foi efetiva. A recidiva e a consequente progressão da doença, são algumas das principais complicações no período após transplante que poderão levar a finais clinicamente incertos. Assim, os marcadores de monitorização do transplante devem ser reprodutíveis, altamente sensíveis e específicos na identificação da recidiva da doença. Alguns estudos sugerem a existência de uma correlação entre a avaliação do quimerismo e a doença residual mínima na medula óssea, cuja determinação e interpretação paralela destes parâmetros irá otimizar o valor preditivo da recidiva, na medida em que podem formar a base da estratégia de uma imunoterapia individual preventiva na recorrência da doença subjacente. Este estudo teve por objetivo avaliar a foi avaliar a presença de doença residual mínima na medula óssea e a presença de quimerismo misto no sangue periférico ao longo do follow-up dos doentes, submetidos a alo transplante de células estaminais com a finalidade de perceber se a presença de quimerismo misto seria um antecessor à presença de células neoplásicas na medula óssea. Foram utilizadas amostras de sangue periférico e medula óssea de 143 indivíduos com LMA e 80 indivíduos com LLA. As amostras foram colhidas entre janeiro de 2013 e dezembro de 2019, tendo sido feita a avaliação do quimerismo e a determinação da percentagem de células neoplásicas por imunofenotipagem, no pré-transplante, no primeiro momento de evidência de quimerismo misto e um ano após o transplante. Em ambas as patologias, relativamente à avaliação da DRM na medula óssea, nos dois períodos do estudo não se verificaram diferenças com significado estatístico (p=0,180 na LLA e p=1,000 na LMA). No entanto, na avaliação do quimerismo misto de ambas as patologias nos dois momentos do estudo, observaram-se diferenças com significância estatística (p=0,033 na LLA e p=0,008 na LMA). No follow-up dos doentes com LLA, 14 (50%) mantiveram o estado de quimerismo misto, 11 (39%) evoluíram de quimerismo misto para quimerismo completo e 3 (11%) apresentaram uma regressão de quimerismo completo para misto. Em relação à LMA, 26 (60%) dos doentes mantiveram o estado de quimerismo misto, 14 (33%) doentes evoluíram de quimerismo misto para quimerismo completo e 7 (5%) dos doentes regrediram de quimerismo completo para misto.Também se verificaram diferenças estatisticamente significativas no que diz respeito à evolução da avaliação do quimerismo misto ao longo do follow-up dos indivíduos (p=0.031, LLA e p=0,000, LMA). A maioria dos doentes de ambos os grupos apresentaram um quimerismo misto decrescente. De igual forma, verificou-se que a média de idades de doentes que efetivaram transplante foi de 43,8 anos (LMA) e de 31 anos (LLA) e a média do tempo de sobrevida foi de 11,1 meses na LMA e de 12 meses na LLA. No entanto, para confirmar as associações encontradas serão necessários estudos com amostragens mais significativas.Repositório Científico do Instituto Politécnico do PortoSerra, Carla Susana Pessegueiro2023-03-13T14:13:04Z20212021-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/reportapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.22/22461pormetadata only accessinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-15T01:45:43Zoai:recipp.ipp.pt:10400.22/22461Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:42:34.999919Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Avaliação da análise de quimerismo misto como fator preditivo da recidiva em leucemias agudas após transplante alogénico de células estaminais hematopoiéticas. Correlação entre a análise do quimerismo e a imunofenotipagem da medula óssea
title Avaliação da análise de quimerismo misto como fator preditivo da recidiva em leucemias agudas após transplante alogénico de células estaminais hematopoiéticas. Correlação entre a análise do quimerismo e a imunofenotipagem da medula óssea
spellingShingle Avaliação da análise de quimerismo misto como fator preditivo da recidiva em leucemias agudas após transplante alogénico de células estaminais hematopoiéticas. Correlação entre a análise do quimerismo e a imunofenotipagem da medula óssea
Serra, Carla Susana Pessegueiro
Quimerismo
Doença residual mínima
Transplantação
Recidiva
Leucemia mieloblástica aguda
leucemia linfoblástica B / T
title_short Avaliação da análise de quimerismo misto como fator preditivo da recidiva em leucemias agudas após transplante alogénico de células estaminais hematopoiéticas. Correlação entre a análise do quimerismo e a imunofenotipagem da medula óssea
title_full Avaliação da análise de quimerismo misto como fator preditivo da recidiva em leucemias agudas após transplante alogénico de células estaminais hematopoiéticas. Correlação entre a análise do quimerismo e a imunofenotipagem da medula óssea
title_fullStr Avaliação da análise de quimerismo misto como fator preditivo da recidiva em leucemias agudas após transplante alogénico de células estaminais hematopoiéticas. Correlação entre a análise do quimerismo e a imunofenotipagem da medula óssea
title_full_unstemmed Avaliação da análise de quimerismo misto como fator preditivo da recidiva em leucemias agudas após transplante alogénico de células estaminais hematopoiéticas. Correlação entre a análise do quimerismo e a imunofenotipagem da medula óssea
title_sort Avaliação da análise de quimerismo misto como fator preditivo da recidiva em leucemias agudas após transplante alogénico de células estaminais hematopoiéticas. Correlação entre a análise do quimerismo e a imunofenotipagem da medula óssea
author Serra, Carla Susana Pessegueiro
author_facet Serra, Carla Susana Pessegueiro
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Repositório Científico do Instituto Politécnico do Porto
dc.contributor.author.fl_str_mv Serra, Carla Susana Pessegueiro
dc.subject.por.fl_str_mv Quimerismo
Doença residual mínima
Transplantação
Recidiva
Leucemia mieloblástica aguda
leucemia linfoblástica B / T
topic Quimerismo
Doença residual mínima
Transplantação
Recidiva
Leucemia mieloblástica aguda
leucemia linfoblástica B / T
description O presente trabalho destina-se a instruir o processo para admissão às provas públicas para obtenção do Título de Especialista em Análises Clínicas e Saúde Pública, pelo Instituto Politécnico do Porto, segundo emanado no Decreto-lei nº 27/2021 de 16 de abril, e Despacho n.º 14093/2011, DR n.º 200, 2ª Série, de 18 de outubro.
publishDate 2021
dc.date.none.fl_str_mv 2021
2021-01-01T00:00:00Z
2023-03-13T14:13:04Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/report
format report
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10400.22/22461
url http://hdl.handle.net/10400.22/22461
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv metadata only access
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv metadata only access
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799131512170348544