A Grande Guerra em Angola: a expedição de Alves Roçadas e de Pereira D’Eça na estratégia intervencionista
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/17340 |
Resumo: | O objetivo deste artigo é analisar a relação entre a dimensão política e a dimensão militar das expedições de Alves Roçadas (1914) e de Pereira D’Eça (1915) a Angola, no âmbito da participação de Portugal na Grande Guerra. A maioria da bibliografia existente analisa essencialmente a dimensão militar daquelas duas expedições, deixando de parte a dimensão política. Depois de analisarmos as fontes documentais relativas às mais importantes personagens da ala “intervencionista” no governo português, consideramos que aquelas expedições foram utilizadas para servir objetivos políticos para forçar a Grã-Bretanha a aceitar a participação de Portugal na frente europeia. Enviar forças de efetivo considerável para Angola, logo no início de setembro de 1914, aumentava a probabilidade de um confronto militar com os alemães e demonstrava à Grã-Bretanha que Portugal era capaz de mobilizar milhares de homens com o apoio incondicional da população. Desta forma, a ala “intervencionista” mascarava o seu estratagema que tinha como finalidade criar o máximo de incidentes para forçar a beligerância na Grande Guerra. |
id |
RCAP_68950523b8afc8ebcb236f09bb9ab24f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/17340 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
A Grande Guerra em Angola: a expedição de Alves Roçadas e de Pereira D’Eça na estratégia intervencionistaGrande GuerraAngolaAlves RoçadasPereira D’EçaO objetivo deste artigo é analisar a relação entre a dimensão política e a dimensão militar das expedições de Alves Roçadas (1914) e de Pereira D’Eça (1915) a Angola, no âmbito da participação de Portugal na Grande Guerra. A maioria da bibliografia existente analisa essencialmente a dimensão militar daquelas duas expedições, deixando de parte a dimensão política. Depois de analisarmos as fontes documentais relativas às mais importantes personagens da ala “intervencionista” no governo português, consideramos que aquelas expedições foram utilizadas para servir objetivos políticos para forçar a Grã-Bretanha a aceitar a participação de Portugal na frente europeia. Enviar forças de efetivo considerável para Angola, logo no início de setembro de 1914, aumentava a probabilidade de um confronto militar com os alemães e demonstrava à Grã-Bretanha que Portugal era capaz de mobilizar milhares de homens com o apoio incondicional da população. Desta forma, a ala “intervencionista” mascarava o seu estratagema que tinha como finalidade criar o máximo de incidentes para forçar a beligerância na Grande Guerra.ISCTE-IUL2019-02-18T12:25:05Z2018-01-01T00:00:00Z20182019-05-21T17:42:57Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10071/17340por0870-618210.4000/lerhistoria.3524Barroso, L.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:43:35Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/17340Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:20:31.722206Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
A Grande Guerra em Angola: a expedição de Alves Roçadas e de Pereira D’Eça na estratégia intervencionista |
title |
A Grande Guerra em Angola: a expedição de Alves Roçadas e de Pereira D’Eça na estratégia intervencionista |
spellingShingle |
A Grande Guerra em Angola: a expedição de Alves Roçadas e de Pereira D’Eça na estratégia intervencionista Barroso, L. Grande Guerra Angola Alves Roçadas Pereira D’Eça |
title_short |
A Grande Guerra em Angola: a expedição de Alves Roçadas e de Pereira D’Eça na estratégia intervencionista |
title_full |
A Grande Guerra em Angola: a expedição de Alves Roçadas e de Pereira D’Eça na estratégia intervencionista |
title_fullStr |
A Grande Guerra em Angola: a expedição de Alves Roçadas e de Pereira D’Eça na estratégia intervencionista |
title_full_unstemmed |
A Grande Guerra em Angola: a expedição de Alves Roçadas e de Pereira D’Eça na estratégia intervencionista |
title_sort |
A Grande Guerra em Angola: a expedição de Alves Roçadas e de Pereira D’Eça na estratégia intervencionista |
author |
Barroso, L. |
author_facet |
Barroso, L. |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Barroso, L. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Grande Guerra Angola Alves Roçadas Pereira D’Eça |
topic |
Grande Guerra Angola Alves Roçadas Pereira D’Eça |
description |
O objetivo deste artigo é analisar a relação entre a dimensão política e a dimensão militar das expedições de Alves Roçadas (1914) e de Pereira D’Eça (1915) a Angola, no âmbito da participação de Portugal na Grande Guerra. A maioria da bibliografia existente analisa essencialmente a dimensão militar daquelas duas expedições, deixando de parte a dimensão política. Depois de analisarmos as fontes documentais relativas às mais importantes personagens da ala “intervencionista” no governo português, consideramos que aquelas expedições foram utilizadas para servir objetivos políticos para forçar a Grã-Bretanha a aceitar a participação de Portugal na frente europeia. Enviar forças de efetivo considerável para Angola, logo no início de setembro de 1914, aumentava a probabilidade de um confronto militar com os alemães e demonstrava à Grã-Bretanha que Portugal era capaz de mobilizar milhares de homens com o apoio incondicional da população. Desta forma, a ala “intervencionista” mascarava o seu estratagema que tinha como finalidade criar o máximo de incidentes para forçar a beligerância na Grande Guerra. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-01-01T00:00:00Z 2018 2019-02-18T12:25:05Z 2019-05-21T17:42:57Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10071/17340 |
url |
http://hdl.handle.net/10071/17340 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
0870-6182 10.4000/lerhistoria.3524 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
ISCTE-IUL |
publisher.none.fl_str_mv |
ISCTE-IUL |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799134765496926208 |