A Marinha Portuguesa no Oriente
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/49001 |
Resumo: | No final da década de trinta do século XIX dá-se início à primeira intervenção estrangeira no território chinês, nesse século. Para garantir a soberania dos territórios na região, o governo português decide criar em Macau uma Estação Naval. Desde a sua implementação, até ser substituída pela Marinha Colonial, a Estação Naval e os navios a ela atribuídos foram essenciais na proteção das rotas comerciais portuguesas e no combate à pirataria local. A Estação Naval e seus meios foram também fundamentais para Macau, auxiliando a manter a ordem pública e protegendo o território de rebeliões num dos períodos mais num dos períodos mais conturbados da história contemporânea chinesa. A Estação Naval foi absolutamente essencial, não só para Portugal, mas também para todas as potências que operavam na região, pois em tempo de conflito interno ou de intervenção estrangeira na China, a Estação Naval devido à neutralidade portuguesa, era capaz de canalizar os seus recursos no combate à pirataria, que aumentava significativamente na região. Até ser substituída pela Marinha Colonial, em 1912, a Estação Naval demonstrou ser um importante instrumento de soberania portuguesa no Mar da China e Japão. |
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A Marinha Portuguesa no OrienteEstação Naval de MacauMacauEstação NavalChinaMarinhaAssuntos MilitaresNo final da década de trinta do século XIX dá-se início à primeira intervenção estrangeira no território chinês, nesse século. Para garantir a soberania dos territórios na região, o governo português decide criar em Macau uma Estação Naval. Desde a sua implementação, até ser substituída pela Marinha Colonial, a Estação Naval e os navios a ela atribuídos foram essenciais na proteção das rotas comerciais portuguesas e no combate à pirataria local. A Estação Naval e seus meios foram também fundamentais para Macau, auxiliando a manter a ordem pública e protegendo o território de rebeliões num dos períodos mais num dos períodos mais conturbados da história contemporânea chinesa. A Estação Naval foi absolutamente essencial, não só para Portugal, mas também para todas as potências que operavam na região, pois em tempo de conflito interno ou de intervenção estrangeira na China, a Estação Naval devido à neutralidade portuguesa, era capaz de canalizar os seus recursos no combate à pirataria, que aumentava significativamente na região. Até ser substituída pela Marinha Colonial, em 1912, a Estação Naval demonstrou ser um importante instrumento de soberania portuguesa no Mar da China e Japão.At the end of the thirties of the nineteenth century the first foreign intervention, of the century, in the Chinese mainland began. To guarantee the sovereignty of the territories in the region, the Portuguese government decides to implement a Naval Station in Macao. From its implementation until it was replaced by the Colonial Navy, the Naval Station and the ships assigned to it were essential in protecting Portuguese trade routes and combating local piracy. The Naval Station and its means were also instrumental in Macao, helping to maintain public order and protecting the territory from rebellions in one of the most troubled periods in Chinese history. The Naval Station was absolutely essential, not only for Portugal, but for all the powers operating in the region because in time of internal conflict or foreign intervention in China the Naval Station due to the strict Portuguese neutrality was able to channel all of its resources in the fight against piracy that increased significantly in the region. Until it was replaced by the Colonial Navy in 1912, the Naval Station proved to be an important bastion of Portuguese sovereignty in the China and Japan Sea.Neves, Bruno GonçalvesRepositório ComumMachado, Francisco de Sousa Lopes2024-01-16T15:09:02Z2023-092023-082023-09-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/49001TID:203435079porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-24T12:54:03Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/49001Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:51:51.816979Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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