Intervenção psicoterapêutica HBM: o impacto do modelo na perturbação de pânico
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862018000300015 |
Resumo: | A incidência do Transtorno do Pânico na população mundial é de 2% a 5% (Leal, 2010), pelo que se torna premente o tratamento precoce e intensivo de modo a prevenir a sua cronicidade (Hallstrom e Mcclure, 2000). Este estudo utiliza métodos de investigação quantitativos com pré e pós-teste, com o intuito de avaliar o impacto da intervenção HBM no tratamento dos Ataques de Pânico. A população-alvo foi constituída por 105 sujeitos, com diagnóstico de Perturbação de Pânico, com ligeira predominância do sexo feminino (60,9%) e com idades compreendidas entre 18 e 60 anos (M=33,53; D.P.=10,65). Existe uma diferença estatisticamente significativa (t (104) = 26,067, p < 0,001) entre a média do grau de intensidade de Ataques de Pânico do pré-teste e do pós-teste, concluindo-se que a intervenção psicoterapêutica com recurso ao Modelo HBM teve um impacto significativo na diminuição da intensidade e gravidade dos Ataques de Pânico dos pacientes, verificando-se a total remissão de Ataques de Pânico em 81,9% da amostra. Um ano após o término da intervenção psicoterapêutica (follow-up), 89,1% da amostra (n=65) apresentava-se com ausência total de Ataques de Pânico ou com A.P. leve. Sendo a Ansiedade uma reação normal do organismo, a ligeira variação da intensidade média dos Ataques de Pânico no pós-teste (6,038) em relação ao follow-up (14,0) é perfeitamente normativa tendo em conta o hiato temporal sem qualquer tipo de intervenção, revelando-se resultados promissores para a construção de um novo paradigma de saúde mental, enfatizando a importância da psicoterapia no tratamento do Transtorno de Pânico. |
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