Parques aventura em Portugal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Helder José Fernandes
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11960/2463
Resumo: O turismo de aventura é um subsetor que apresenta uma evolução exponencial, com cada vez mais procura por atividades que proporcionem experiências marcantes envolvendo a superação e o risco. O arborismo começou a ser utilizado como uma ferramenta recreativa e de lazer a partir do final do século XX, tendo evoluído dos seus propósitos iniciais e sofrendo várias alterações na sua construção e sistemas de segurança. Os objetivos deste trabalho passam por analisar as instalações e sistemas de segurança, e ainda o estudo da acidentologia na atividade de arborismo em Portugal. A investigação contou com a participação de 35 empresas de animação turística com instalações próprias para a atividade de arborismo. O instrumento utilizado para a recolha dos dados foi a aplicação de um questionário online. Os resultados mostraram que as estruturas naturais são as mais usadas como base no arborismo. Da amostra, 80% possuem entre 1 a 2 circuitos e nos que o slide é usado como obstáculo o sistema de travagem é ativo em 76% dos casos, e passivo em 24%. Os sistemas de segurança individual mais utilizados, são os de categoria A ou B (80%) devido aos baixos custos de implementação. Não foi reportado o uso das categorias C ou D, e a categoria E utilizada por 34,3%, é escolhida para o aumento da segurança. O registo de eventos parece não ser uma prática comum nas empresas e quando necessário a realização de resgate na atividade, os procedimentos já estão previamente estabelecidos. No ano de 2017, foram identificadas um total de 92 ocorrências, destas 83,7% foram acidentes considerados leves, e 16,3% acidentes graves. Os acidentes leves são os mais comuns, tendo como principais causas as condições ambientais. As conclusões corroboram a literatura no uso das estruturas naturais, e na maior utilização dos sistemas de segurança de categorias A ou B, no entanto, o uso da categoria E é superior neste estudo.
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spelling Parques aventura em PortugalTurismo de aventura; Parque aventura; Arborismo; Gestão da segurança; AcidentesAdventure tourism; Adventure park; Rope course; Safety management; AccidentO turismo de aventura é um subsetor que apresenta uma evolução exponencial, com cada vez mais procura por atividades que proporcionem experiências marcantes envolvendo a superação e o risco. O arborismo começou a ser utilizado como uma ferramenta recreativa e de lazer a partir do final do século XX, tendo evoluído dos seus propósitos iniciais e sofrendo várias alterações na sua construção e sistemas de segurança. Os objetivos deste trabalho passam por analisar as instalações e sistemas de segurança, e ainda o estudo da acidentologia na atividade de arborismo em Portugal. A investigação contou com a participação de 35 empresas de animação turística com instalações próprias para a atividade de arborismo. O instrumento utilizado para a recolha dos dados foi a aplicação de um questionário online. Os resultados mostraram que as estruturas naturais são as mais usadas como base no arborismo. Da amostra, 80% possuem entre 1 a 2 circuitos e nos que o slide é usado como obstáculo o sistema de travagem é ativo em 76% dos casos, e passivo em 24%. Os sistemas de segurança individual mais utilizados, são os de categoria A ou B (80%) devido aos baixos custos de implementação. Não foi reportado o uso das categorias C ou D, e a categoria E utilizada por 34,3%, é escolhida para o aumento da segurança. O registo de eventos parece não ser uma prática comum nas empresas e quando necessário a realização de resgate na atividade, os procedimentos já estão previamente estabelecidos. No ano de 2017, foram identificadas um total de 92 ocorrências, destas 83,7% foram acidentes considerados leves, e 16,3% acidentes graves. Os acidentes leves são os mais comuns, tendo como principais causas as condições ambientais. As conclusões corroboram a literatura no uso das estruturas naturais, e na maior utilização dos sistemas de segurança de categorias A ou B, no entanto, o uso da categoria E é superior neste estudo.Adventure tourism is a subsector that presents an exponential evolution, with an increasing demand for activities that provide outstanding experiences involving overcoming and risk. Rope courses began to be used as a recreational and leisure tool from the late twentieth century, having evolved from its initial purposes and undergoing various changes in its construction and safety systems. The objectives of this work are to analyze the installations and safety systems, as well as the study of acidentology in the activity of rope courses in Portugal. The research had the participation of 35 companies of adventure tourism with own facilities for the activity of rope courses. The instrument used to collect the data was the application of an online questionnaire. The results showed that the natural structures are the most used as a base in the activity. From the sample, 80% have between 1 and 2 circuits and in which the zipline is used as obstacle the braking system is active in 76% of cases, and passive in 24%. The most commonly used individual safety systems are category A or B (80%) due to low implementation costs. The use of categories C or D has not been reported, and category E used by 34.3% is chosen to increase safety. The registration of events does not seem to be a common practice in companies and when it is necessary to perform a rescue in the activity, the procedures are already established. In 2017, a total of 92 occurrences were identified, of which 83.7% were considered soft accidents and 16.3% were serious accidents. Soft accidents are the most common, having as main causes the environmental conditions. The conclusions corroborate the literature on the use of natural structures, and the greater use of safety systems of categories A or B, however, the use of category E is higher in this study.2020-12-14T11:37:05Z2020-05-21T00:00:00Z2020-05-21info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/20.500.11960/2463TID:202536408porRibeiro, Helder José Fernandesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-21T14:39:00Zoai:repositorio.ipvc.pt:20.500.11960/2463Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:43:55.823404Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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