Autofluorescência do fundo ocular: dos princípios básicos às aplicações clínicas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Roque, Joana
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Almeida, Júlio, Basto, Rita, Henriques, Susana, Pires, Graça, Silva, Filomena, Prieto, Isabel
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.48560/rspo.24546
Resumo: A autofluorescência do fundo ocular (FAF) é um exame de imagem valioso em várias doenças da retina, que poderá ser subutilizado na prática clínica diária. O objectivo deste artigo é rever os princípios básicos da autofluorescência azul e realçar sua utilidade clínica. A FAF é um exame de imagem não invasivo e rápido do fundo ocular. As imagens de FAF reflectem a distribuição da lipofuscina no epitélio pigmentar da retina (RPE), permitindo uma avaliação da sua função e a detecção de zonas de atrofia. Existem vários sistemas de aquisição de FAF, resultando em diferenças qualitativas e quantitativas que devem ser consideradas aquando da interpretação das imagens. Numerosas doenças do fundo ocular apresentam alterações no sinal de autofluorescência. Algumas apresentam padrões típicos de autofluorescência que auxiliam no seu diagnóstico, nomeadamente a degeneração macular ligada à idade (AMD), doenças hereditárias da retina, coriorretinopatias inflamatórias e retinopatia pelos antimaláricos. Nos últimos anos, vários estudos têm demonstrado o papel da FAF na monitorização e no prognóstico de várias doenças, sobretudo na área da AMD. A FAF é uma modalidade de imagem útil para fins de diagnóstico, mas também para a monitorização de várias doenças retinianas. Deve-se considerar a sua incorporação na avaliação de rotina de doentes com AMD, entre outros. 
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spelling Autofluorescência do fundo ocular: dos princípios básicos às aplicações clínicasAutofluorescência do fundo ocular: dos princípios básicos às aplicações clínicasArtigos de RevisãoA autofluorescência do fundo ocular (FAF) é um exame de imagem valioso em várias doenças da retina, que poderá ser subutilizado na prática clínica diária. O objectivo deste artigo é rever os princípios básicos da autofluorescência azul e realçar sua utilidade clínica. A FAF é um exame de imagem não invasivo e rápido do fundo ocular. As imagens de FAF reflectem a distribuição da lipofuscina no epitélio pigmentar da retina (RPE), permitindo uma avaliação da sua função e a detecção de zonas de atrofia. Existem vários sistemas de aquisição de FAF, resultando em diferenças qualitativas e quantitativas que devem ser consideradas aquando da interpretação das imagens. Numerosas doenças do fundo ocular apresentam alterações no sinal de autofluorescência. Algumas apresentam padrões típicos de autofluorescência que auxiliam no seu diagnóstico, nomeadamente a degeneração macular ligada à idade (AMD), doenças hereditárias da retina, coriorretinopatias inflamatórias e retinopatia pelos antimaláricos. Nos últimos anos, vários estudos têm demonstrado o papel da FAF na monitorização e no prognóstico de várias doenças, sobretudo na área da AMD. A FAF é uma modalidade de imagem útil para fins de diagnóstico, mas também para a monitorização de várias doenças retinianas. Deve-se considerar a sua incorporação na avaliação de rotina de doentes com AMD, entre outros. Autofluorescence (FAF) is a valuable imaging technique in numerous retinal diseases, that may be underutilized in day-to-day practice. We aim to review the basic principles of blue-light autofluorescence and to highlight its clinical utility. FAF is a rapid and noninvasive imaging technique of the ocular fundus. FAF images reflect the distribution of lipofuscin in the retinal pigment epithelium (RPE), allowing an assessment of RPE function and the detection of atrophic areas. There are various systems for image acquisition, resulting in qualitative and quantitative differences that should be considered upon image interpretation. Changes in FAF signal are observed in numerous diseases. Some present typical autofluorescence patterns that assist in the diagnosis, including age-related macular degeneration (AMD), retinal inherited diseases, inflammatory chorioretinopathies and antimalarials retinopathy. In the last years, studies have demonstrated a role for FAF in monitoring and predicting disease progression, especially in patients with AMD. FAF is a useful modality both for diagnostic and disease monitoring purposes. Incorporation into the routine assessment of diseases such as AMD should be considered.Ajnet2021-12-31T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.48560/rspo.24546por1646-69501646-6950Roque, JoanaAlmeida, JúlioBasto, RitaHenriques, SusanaPires, GraçaSilva, FilomenaPrieto, Isabelinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-22T17:06:15Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/24546Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:01:46.693308Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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