Resistir é viver. Notas sobre a luta política das mulheres curdas por uma sociedade antipatriarcal no século XXI

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro,Maria Florencia Guarche
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Gugliano,Alfredo Alejandro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-74352021000200029
Resumo: Resumo A proposta deste artigo é discutir as particularidades do movimento de mulheres no Curdistão e a sua contribuição no que concerne os debates sobre formas alternativas de democracia. Partimos do pressuposto de que essa experiência, junto com outras trajetórias identificadas com o feminismo decolonial e o feminismo negro, está redimensionando a luta das mulheres enquanto vanguarda de um novo tipo de movimento emancipatório. Os resultados deste estudo indicam que as ações de empoderamento e de benefício mútuas promovidas pela geração de redes associativas, incentivadas pela organização autônoma dos quadros femininos na guerrilha, alteraram a autopercepção das mulheres nas comunidades curdas. Desta forma, as dinâmicas de poder social e político previamente existentes na região vêm sendo modificadas.
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