Resiliência em profissionais de saúde
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/25733 |
Resumo: | A resiliência humana prioriza o potencial dos seres humanos para produzir saúde (Silva, Lunardi, Lunardi Filho & Tavares, 2005), oferecendo a capacidade de responder positivamente às experiências de elevado risco para a saúde (Machado, 2010). Os profissionais de saúde confrontam-se diariamente com diversas dificuldades laborais nas condições e no ritmo de trabalho, agravadas por um quadro de crise socioeconómica (Nogueira, Barros, & Pinto, 2013). Neste sentido, o seu bem-estar mental, físico, emocional e social pode ser colocado em causa. Assim, surge o presente projeto de intervenção educativa “Resiliência em profissionais de saúde”, que pretende conhecer «quais os níveis de resiliência de Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica?». Situando-se nos pressupostos metodológicos da investigação-ação, o estudo contempla a aplicação da Escala de Resiliência adaptada para População Adulta Portuguesa (Deep & Pereira, 2012), para dar resposta ao objetivo geral «Avaliar níveis de resiliência dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica, em estudo». Subsidiariamente, dá ainda resposta aos seguintes objetivos específicos: i) Analisar conceções dos profissionais de saúde em estudo sobre “Resiliência”; ii) Identificar fatores de risco e fatores protetores nos processos de resiliência dos profissionais em estudo; iii) Conceber, implementar e avaliar um projeto de intervenção de educação em resiliência com os profissionais em estudo, com vista à promoção da saúde individual e coletiva no seu contexto de trabalho. Os principais resultados sugerem que, com a implementação do projeto: i) as profissionais em estudo mostraram evolução positiva nos seus níveis de resiliência, mais especificamente perseverança (16,7%) e sentido da vida (8,3%) (os dois fatores de resiliência mais abordados na intervenção educativa), bem como, ainda, ao nível da serenidade (8,3%) e autoconfiança (16,7%); ii) a maioria das participantes (91,7%) nunca teve contacto prévio com a temática ao longo dos seus percursos académicos; e que, iii) após a implementação do projeto, a totalidade das participantes reconhece como “muito importante” (33,3%) e “extremamente importante” (66,7%) o desenvolvimento de fatores protetores. Concluiu-se que existe necessidade de desenvolver mais intervenções educativas, em quantidade e qualidade, de forma a enfrentar a lacuna que existe na formação académica e/ou laboral destes profissionais, em prol de usufruir os benefícios que a resiliência pode trazer na maximização da saúde e bem-estar, como também, do desempenho profissional (Correia & Frias, 2018). |
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