O abastecimento de água na cidade do Porto nos séculos XVII e XVIII : aquedutos, fontes e chafarizes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10216/57345 |
Resumo: | A arquitectura da água é um campo pouco estudado em Portugal. Este trabalho consiste numa contribuição para o conhecimento dos desafios para a captação e distribuição desse bem essencial à sobrevivência humana. Os estudos começaram por ser desenvolvidos já em épocas remotas, sendo o tratado de arquitectura de Vitrúvio o mais antigo a chegar aos nossos dias, onde são desenvolvidos conceitos redescobertos pelos grandes arquitectos e cientistas da época moderna, contribuindo assim para um grande desenvolvimento tanto da arquitectura da água como da hidráulica enquanto ciência. Das estruturas romanas aos aquedutos, fontes e chafarizes da época moderna há um grande processo evolutivo que se repercute por toda a Europa, aliando o abastecimento de água ao aparato dos objectos de distribuição, como sinónimo de poder. No Porto, estas evoluções só serão postas em prática nos amplos jardins das casas senhoriais, e no caso público irão sofrer um progresso lento, ao longo da época moderna a partir do século XVI até finais do século XIX, devido a sérios problemas de escassez de água. Nesta altura, a cidade era abastecida por cinco mananciais, sendo o principal o de Paranhos. A cidade tinha várias fontes e chafarizes, algumas abastecidas pelos mananciais e outras por nascentes próprias. É verdade que a excepção faz a regra, porque mesmo com falta deste elemento tão essencial à vida do Homem, houve alguns objectos de abastecimento, apesar de serem muito poucos, que se tratavam de composições de grande aparato, como os casos da fonte da Arca e da fonte das Virtudes, esta última tendo chegado até nós. |
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O abastecimento de água na cidade do Porto nos séculos XVII e XVIII : aquedutos, fontes e chafarizesÁgua - Abastecimento - Porto (Portugal) - séc. 17-19Água - Arquitetuta - Porto (Portugal)A arquitectura da água é um campo pouco estudado em Portugal. Este trabalho consiste numa contribuição para o conhecimento dos desafios para a captação e distribuição desse bem essencial à sobrevivência humana. Os estudos começaram por ser desenvolvidos já em épocas remotas, sendo o tratado de arquitectura de Vitrúvio o mais antigo a chegar aos nossos dias, onde são desenvolvidos conceitos redescobertos pelos grandes arquitectos e cientistas da época moderna, contribuindo assim para um grande desenvolvimento tanto da arquitectura da água como da hidráulica enquanto ciência. Das estruturas romanas aos aquedutos, fontes e chafarizes da época moderna há um grande processo evolutivo que se repercute por toda a Europa, aliando o abastecimento de água ao aparato dos objectos de distribuição, como sinónimo de poder. No Porto, estas evoluções só serão postas em prática nos amplos jardins das casas senhoriais, e no caso público irão sofrer um progresso lento, ao longo da época moderna a partir do século XVI até finais do século XIX, devido a sérios problemas de escassez de água. Nesta altura, a cidade era abastecida por cinco mananciais, sendo o principal o de Paranhos. A cidade tinha várias fontes e chafarizes, algumas abastecidas pelos mananciais e outras por nascentes próprias. É verdade que a excepção faz a regra, porque mesmo com falta deste elemento tão essencial à vida do Homem, houve alguns objectos de abastecimento, apesar de serem muito poucos, que se tratavam de composições de grande aparato, como os casos da fonte da Arca e da fonte das Virtudes, esta última tendo chegado até nós.Porto : [Edição do Autor]20112011-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10216/57345porTeixeira, Diogo Emanuel Pachecoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-29T12:30:11Zoai:repositorio-aberto.up.pt:10216/57345Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T23:21:32.440239Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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