Cancro da mama vivido na relação mãe-filhos e na parentalidade
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.14417/ap.1223 |
Resumo: | O diagnóstico de Cancro da Mama (CM) desencadeia uma crise na doente[1] e no seu sistema familiar, levando a mudanças no seu modo de funcionamento. O presente estudo tem como objetivos analisar as mudanças percebidas, a curto e a longo prazo, na relação mãe-filhos e na parentalidade na sequência do diagnóstico de CM materno, bem como analisar de que forma “ser mãe” influenciou o modo como as pacientes lidaram com o CM. Foram entrevistadas 17 mulheres sobreviventes de CM com filhos dependentes no momento do diagnóstico através de uma entrevista semiestruturada. Os dados foram analisados segundo a Grounded Theory. Os resultados demonstraram que esta experiência desencadeia mudanças, temporárias e permanentes, nos padrões de funcionamento familiar. Perante as mudanças nos comportamentos dos filhos, as mães adotam novas estratégias para promover bem-estar nos descendentes. Após a família se conseguir descentrar da doença, as mulheres conseguem refletir sobre os contributos da vivência do CM na relação mãe-filhos. Clinicamente, estes resultados permitem conhecer as necessidades destas mães e apoiar a elaboração de programas de intervenção psicológica capazes de responder a essas necessidades, salientando a importância de uma intervenção sistémica e que potencie a expressão emocional. [1] O recurso ao feminino deve-se ao facto de a incidência de CM nos homens ser mínima comparativamente com a taxa de incidência nas mulheres (American Cancer Society, 2015). |
id |
RCAP_6a266797afdad7fa1d62a61a2b09c8a9 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.localhost:article/1223 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Cancro da mama vivido na relação mãe-filhos e na parentalidadeCancro da mama, Relação mãe-filhos, Parentalidade, Modelo duplo ABCXO diagnóstico de Cancro da Mama (CM) desencadeia uma crise na doente[1] e no seu sistema familiar, levando a mudanças no seu modo de funcionamento. O presente estudo tem como objetivos analisar as mudanças percebidas, a curto e a longo prazo, na relação mãe-filhos e na parentalidade na sequência do diagnóstico de CM materno, bem como analisar de que forma “ser mãe” influenciou o modo como as pacientes lidaram com o CM. Foram entrevistadas 17 mulheres sobreviventes de CM com filhos dependentes no momento do diagnóstico através de uma entrevista semiestruturada. Os dados foram analisados segundo a Grounded Theory. Os resultados demonstraram que esta experiência desencadeia mudanças, temporárias e permanentes, nos padrões de funcionamento familiar. Perante as mudanças nos comportamentos dos filhos, as mães adotam novas estratégias para promover bem-estar nos descendentes. Após a família se conseguir descentrar da doença, as mulheres conseguem refletir sobre os contributos da vivência do CM na relação mãe-filhos. Clinicamente, estes resultados permitem conhecer as necessidades destas mães e apoiar a elaboração de programas de intervenção psicológica capazes de responder a essas necessidades, salientando a importância de uma intervenção sistémica e que potencie a expressão emocional. [1] O recurso ao feminino deve-se ao facto de a incidência de CM nos homens ser mínima comparativamente com a taxa de incidência nas mulheres (American Cancer Society, 2015).ISPA - Instituto Universitário2016-12-12info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.14417/ap.1223https://doi.org/10.14417/ap.1223Análise Psicológica; Vol 34, No 4 (2016); 377-390Análise Psicológica; Vol 34, No 4 (2016); 377-3901646-60200870-8231reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://publicacoes.ispa.pt/index.php/ap/article/view/1223http://publicacoes.ispa.pt/index.php/ap/article/view/1223/pdfTavares, RitaMatos, Paula Menainfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-05-11T10:20:07Zoai:ojs.localhost:article/1223Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:51:17.743341Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Cancro da mama vivido na relação mãe-filhos e na parentalidade |
title |
Cancro da mama vivido na relação mãe-filhos e na parentalidade |
spellingShingle |
Cancro da mama vivido na relação mãe-filhos e na parentalidade Tavares, Rita Cancro da mama, Relação mãe-filhos, Parentalidade, Modelo duplo ABCX |
title_short |
Cancro da mama vivido na relação mãe-filhos e na parentalidade |
title_full |
Cancro da mama vivido na relação mãe-filhos e na parentalidade |
title_fullStr |
Cancro da mama vivido na relação mãe-filhos e na parentalidade |
title_full_unstemmed |
Cancro da mama vivido na relação mãe-filhos e na parentalidade |
title_sort |
Cancro da mama vivido na relação mãe-filhos e na parentalidade |
author |
Tavares, Rita |
author_facet |
Tavares, Rita Matos, Paula Mena |
author_role |
author |
author2 |
Matos, Paula Mena |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Tavares, Rita Matos, Paula Mena |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Cancro da mama, Relação mãe-filhos, Parentalidade, Modelo duplo ABCX |
topic |
Cancro da mama, Relação mãe-filhos, Parentalidade, Modelo duplo ABCX |
description |
O diagnóstico de Cancro da Mama (CM) desencadeia uma crise na doente[1] e no seu sistema familiar, levando a mudanças no seu modo de funcionamento. O presente estudo tem como objetivos analisar as mudanças percebidas, a curto e a longo prazo, na relação mãe-filhos e na parentalidade na sequência do diagnóstico de CM materno, bem como analisar de que forma “ser mãe” influenciou o modo como as pacientes lidaram com o CM. Foram entrevistadas 17 mulheres sobreviventes de CM com filhos dependentes no momento do diagnóstico através de uma entrevista semiestruturada. Os dados foram analisados segundo a Grounded Theory. Os resultados demonstraram que esta experiência desencadeia mudanças, temporárias e permanentes, nos padrões de funcionamento familiar. Perante as mudanças nos comportamentos dos filhos, as mães adotam novas estratégias para promover bem-estar nos descendentes. Após a família se conseguir descentrar da doença, as mulheres conseguem refletir sobre os contributos da vivência do CM na relação mãe-filhos. Clinicamente, estes resultados permitem conhecer as necessidades destas mães e apoiar a elaboração de programas de intervenção psicológica capazes de responder a essas necessidades, salientando a importância de uma intervenção sistémica e que potencie a expressão emocional. [1] O recurso ao feminino deve-se ao facto de a incidência de CM nos homens ser mínima comparativamente com a taxa de incidência nas mulheres (American Cancer Society, 2015). |
publishDate |
2016 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2016-12-12 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://doi.org/10.14417/ap.1223 https://doi.org/10.14417/ap.1223 |
url |
https://doi.org/10.14417/ap.1223 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://publicacoes.ispa.pt/index.php/ap/article/view/1223 http://publicacoes.ispa.pt/index.php/ap/article/view/1223/pdf |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
ISPA - Instituto Universitário |
publisher.none.fl_str_mv |
ISPA - Instituto Universitário |
dc.source.none.fl_str_mv |
Análise Psicológica; Vol 34, No 4 (2016); 377-390 Análise Psicológica; Vol 34, No 4 (2016); 377-390 1646-6020 0870-8231 reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799131591118684160 |