A TRANSFERÊNCIA EMBRIONÁRIA NA PRESERVAÇÃO DA RAÇA SORRAIA
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25746/ruiips.v7.i1.18284 |
Resumo: | A transferência embrionária (TE) envolve a recolha de embrião de uma égua dadora e transferência para uma égua recetora. A TE tem sido utilizada para produção de múltiplos poldros/ano, de éguas reprodutivamente saudáveis, de éguas idosas e não consigam terminar a gestação e de éguas em competição sem que necessitem interromper a atividade desportiva. Em algumas raças/espécies equídeas ameaçadas, como é o caso da raça Sorraia, esta técnica poderia ser bastante vantajosa, potenciando a sua conservação. A transferência embrionária foi realizada em 2016 com a colaboração da Embriovet. A égua dadora Sorraia é uma fêmea com 6 anos, 3 partos, criada pela Escola Superior Agrária de Santarém. A égua recetora é uma fêmea Lusitana, com 3 anos, cedida por um criador particular. A dadora foi beneficiada num ciclo éstrico normal, por cobrição natural, por um garanhão da mesma raça com 13 anos. Ao 7º dia após ovulação, foi efetuada lavagem uterina para recolha do embrião. À égua recetora foi induzido o cio com prostaglandina F2α e induzida a ovulação com hCG. Ao 10º e ao 14º dia após a ovulação da dadora, foram realizadas ecografias para diagnóstico de gestação à fêmea recetora, cujos resultados foram positivos, confirmando-se de novo cerca do 50º dia. Em Junho de 2017 a égua Lusitana pariu uma poldra Sorraia. Palavras-chave: dadora, égua, Lusitana, recetora. |
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