Estudo genético da invasão da vespa asiática (Vespa velutina nigrithorax) no sul da Europa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Quaresma, Andreia
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Henriques, Dora, Godinho, Joana, Maside, Xulio, Bortolotti, Laura, Pinto, M. Alice
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10198/25982
Resumo: A Vespa velutina (Vespidae), também conhecida como vespa asiática, partilha com outros himenópteros um conjunto de características biológicas únicas (e.g. vida colonial, sistema de castas, divisão de tarefas), as quais têm contribuído de forma inequívoca para o sucesso das inúmeras invasões biológicas causadas por estes insetos sociais. Nas últimas décadas, mais de 30 espécies da família Vespidae foram acidentalmente introduzidas em todo o mundo (Beggs et al. 2011). A Europa manteve-se livre destes poderosos invasores até 2004, ano em que a vespa asiática foi avistada pela primeira vez em Nérac, Lot-et-Garonne, França (Villemant et al. 2006). Desde então, a vespa asiática tem-se expandido rapidamente pela maior parte da Europa ocidental e já se encontra em pelo menos nove países vizinhos da França. A primeira incursão deste invasor fora de França ocorreu na localidade espanhola de Amaiur (Navarra), que se situa a 180 km a sul de Nérac (López et al. 2011), seis anos após a introdução. Depois de Espanha, a chegada da V. velutina a outros países foi muito rápida. Na Bélgica (Rome et al. 2013) e em Portugal (Grosso-Silva e Maia 2012) os primeiros indivíduos foram avistados em 2011, em Itália em 2012 (Demichelis et al. 2014), na Alemanha em 2014 (Witt 2015), na Grã-Bretanha (Budge et al. 2017) e nos Países Baixos em 2016 (Smit et al. 2018), na Suíça em 2017 (Poidatz et al. 2018) e 2021 na Irlanda. A vespa asiática ocupa assim uma vasta área do território Europeu, a qual continua a crescer.
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