A Vertente Europeia-Continental e a Vertente Atlântico-Global na Política Externa Portuguesa
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/1227 |
Resumo: | No presente artigo, propomo-nos analisar as vertentes europeia-continental e atlânticoglobal na política externa portuguesa. Começamos por fazer uma breve retrospectiva evolutiva, identificando três grandes modelos de inserção internacional de Portugal, que correspondem a momentos históricos específicos. Seguidamente, detemo-nos nos vectores de modernização e compensação, associando o primeiro vector à matriz europeia-continental e o segundo à atlântico-global. Argumentamos, nomeadamente, que um deve ser indissociável do outro, sob pena da política externa portuguesa ser reduzida a uma condição cada vez mais periférica pelo que poderá perder relevância. Por último, reflectimos sobre as condições de afirmação de Portugal no mundo, destacando elementos incontornáveis como a projecção da língua, a ligação ao mar e a vocação universalista do povo português, chamando a atenção para a necessária adaptação da nossa diplomacia ao novo contexto de acção externa do Estado, que pressupõe uma articulação coerente e equilibrada entre as dimensões política, económica e cultural. |
id |
RCAP_6a4b86ce9b546b8e0d1de2221dc7e12b |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:comum.rcaap.pt:10400.26/1227 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
A Vertente Europeia-Continental e a Vertente Atlântico-Global na Política Externa PortuguesaPolítica externaPolítica económicaPolítica culturalDiplomaciaCPLPLinguaMarZEEMediterrâneo (região)Oceano AtlânticoUE (a partir de 1993)BrasilRússiaIndiaChinaPortugalNo presente artigo, propomo-nos analisar as vertentes europeia-continental e atlânticoglobal na política externa portuguesa. Começamos por fazer uma breve retrospectiva evolutiva, identificando três grandes modelos de inserção internacional de Portugal, que correspondem a momentos históricos específicos. Seguidamente, detemo-nos nos vectores de modernização e compensação, associando o primeiro vector à matriz europeia-continental e o segundo à atlântico-global. Argumentamos, nomeadamente, que um deve ser indissociável do outro, sob pena da política externa portuguesa ser reduzida a uma condição cada vez mais periférica pelo que poderá perder relevância. Por último, reflectimos sobre as condições de afirmação de Portugal no mundo, destacando elementos incontornáveis como a projecção da língua, a ligação ao mar e a vocação universalista do povo português, chamando a atenção para a necessária adaptação da nossa diplomacia ao novo contexto de acção externa do Estado, que pressupõe uma articulação coerente e equilibrada entre as dimensões política, económica e cultural.Instituto da Defesa NacionalRepositório ComumPereira, Rui2011-09-20T09:47:47Z20072007-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/1227por0870-757Xinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-30T06:38:13Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/1227Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:36:34.167043Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
A Vertente Europeia-Continental e a Vertente Atlântico-Global na Política Externa Portuguesa |
title |
A Vertente Europeia-Continental e a Vertente Atlântico-Global na Política Externa Portuguesa |
spellingShingle |
A Vertente Europeia-Continental e a Vertente Atlântico-Global na Política Externa Portuguesa Pereira, Rui Política externa Política económica Política cultural Diplomacia CPLP Lingua Mar ZEE Mediterrâneo (região) Oceano Atlântico UE (a partir de 1993) Brasil Rússia India China Portugal |
title_short |
A Vertente Europeia-Continental e a Vertente Atlântico-Global na Política Externa Portuguesa |
title_full |
A Vertente Europeia-Continental e a Vertente Atlântico-Global na Política Externa Portuguesa |
title_fullStr |
A Vertente Europeia-Continental e a Vertente Atlântico-Global na Política Externa Portuguesa |
title_full_unstemmed |
A Vertente Europeia-Continental e a Vertente Atlântico-Global na Política Externa Portuguesa |
title_sort |
A Vertente Europeia-Continental e a Vertente Atlântico-Global na Política Externa Portuguesa |
author |
Pereira, Rui |
author_facet |
Pereira, Rui |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Repositório Comum |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pereira, Rui |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Política externa Política económica Política cultural Diplomacia CPLP Lingua Mar ZEE Mediterrâneo (região) Oceano Atlântico UE (a partir de 1993) Brasil Rússia India China Portugal |
topic |
Política externa Política económica Política cultural Diplomacia CPLP Lingua Mar ZEE Mediterrâneo (região) Oceano Atlântico UE (a partir de 1993) Brasil Rússia India China Portugal |
description |
No presente artigo, propomo-nos analisar as vertentes europeia-continental e atlânticoglobal na política externa portuguesa. Começamos por fazer uma breve retrospectiva evolutiva, identificando três grandes modelos de inserção internacional de Portugal, que correspondem a momentos históricos específicos. Seguidamente, detemo-nos nos vectores de modernização e compensação, associando o primeiro vector à matriz europeia-continental e o segundo à atlântico-global. Argumentamos, nomeadamente, que um deve ser indissociável do outro, sob pena da política externa portuguesa ser reduzida a uma condição cada vez mais periférica pelo que poderá perder relevância. Por último, reflectimos sobre as condições de afirmação de Portugal no mundo, destacando elementos incontornáveis como a projecção da língua, a ligação ao mar e a vocação universalista do povo português, chamando a atenção para a necessária adaptação da nossa diplomacia ao novo contexto de acção externa do Estado, que pressupõe uma articulação coerente e equilibrada entre as dimensões política, económica e cultural. |
publishDate |
2007 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2007 2007-01-01T00:00:00Z 2011-09-20T09:47:47Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10400.26/1227 |
url |
http://hdl.handle.net/10400.26/1227 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
0870-757X |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Instituto da Defesa Nacional |
publisher.none.fl_str_mv |
Instituto da Defesa Nacional |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799134930323636224 |