Gestão da dor na pessoa em situação crítica vítima de trauma :
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/43735 |
Resumo: | A dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a uma lesão tecidual ou potencial, ou descrita em termos de tal lesão, cuja perceção pode ser influenciada por vários fatores. É um sintoma e um sinal comum e angustiante na pessoa em situação crítica. A dor, quase sempre, se encontra presente na pessoa em situação crítica e a sua manifestação pode estar relacionada, quer com a patologia de base que motivou o seu internamento no serviço de urgência e unidade de cuidados intensivos, quer relacionada com os vários procedimentos invasivos e não invasivos a que é sujeita. É uma das principais consequências do trauma, causando prejuízos significativos à vítima, constituindo-se como o maior obstáculo à satisfação da necessidade de conforto. O cuidar da pessoa em situação crítica vítima de trauma, assume assim uma necessidade fundamental na priorização de cuidados de enfermagem e na identificação de diagnósticos vividos pela pessoa e família. A gestão da dor engloba assim, a avaliação, monitorização e o seu controlo através da correção das complicações relacionadas com a mesma, da educação da pessoa e da família e documentação de todas as intervenções realizadas. O enfermeiro tem não só o dever de avaliar a dor na pessoa em situação crítica, como de identificar e implementar intervenções adequadas à sua gestão. Este relatório apresenta o meu percurso de aquisição e desenvolvimento de competências especializadas de enfermagem, de forma crítica e reflexiva, em contexto de serviço de urgência e unidade de cuidados intensivos. Segui uma metodologia de projeto, considerando as aptidões enumeradas na legislação portuguesa para obtenção do grau de mestre, as competências comuns e específicas preconizadas pela Ordem dos Enfermeiros para enfermeiro especialista, os objetivos projetados pela escola para este ciclo de formação e o Modelo Dreyfus de aquisição de competências. Focado na intervenção especializada de enfermagem na gestão da dor na pessoa em situação crítica vítima de trauma, o referencial teórico de Katherine Kolcaba, e a sua Teoria do Conforto, vieram suportar este percurso. Destaco, desta forma, o desenvolvimento de competências na área da promoção da melhoria da qualidade dos cuidados à pessoa em situação crítica e sua família, a prestação de cuidados de enfermagem à pessoa em situação emergente, a mobilização de padrões sólidos de conhecimento para a prática clínica, suportado em evidência científica, a seleção de fontes de informação relevantes para a tomada de decisão, demonstrar conhecimentos e habilidades na gestão diferenciada da dor e do bem-estar da PSC otimizando as respostas, a consciência crítica dos problemas atuais da disciplina e competências de reflexão, autoconhecimento e autoaprendizagem, em articulação com as competências de mestre. |
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