Efeitos do maneio do solo na dinâmica da decomposição e da libertação de nutrientes de folhas de Cistus salviifolius L.
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/5867 |
Resumo: | Estudou-se o efeito das alterações na estrutura do sistema solo-folhada na dinâmica da decomposição, através da simulação de duas técnicas de maneio do solo, numa comunidade arbustiva característica de montados do Alentejo. Para o efeito, monitorizou-se, durante cerca de 2 anos, a dinâmica da perda de MO e da libertação de N, P, K Ca e Mg de folhas de Cistus salviifolius L., através da técnica dos “litter bags”, colocados à superfície do solo e enterrados a 10 cm de profundidade. A decomposição das folhas enterradas foi bastante mais rápida do que a das colocadas à superfície do solo. As proporções de MO remanescente foram, respectivamente, de 13 e 26%, após 2 anos e as taxas anuais de decomposição, k, de 0,99 e de 0,70. A libertação de N foi igualmente mais rápida nas folhas enterradas do que nas colocadas à superfície, tendo as proporções remanescentes, ao fim de 289 dias, sido respectivamente de 60 e 98% (22 e 47% no final). A libertação de P seguiu a mesma tendência que a do N, tendo a proporção residual, após 289 dias, sido de 48% nas folhas enterradas (16% no final) e de 70% à superfície (32% no final). Os padrões de libertação de K, Ca e Mg foram idênticos nas duas situações, tendo as proporções remanescentes, no final do período de estudo, sido de 3 e 6%, 28 e 32% e 20 e 29%, respectivamente para as folhas enterradas e para as colocadas à superfície. A localização das folhas influenciou o processo de decomposição. A mais lenta decomposição à superfície do solo pode contribuir para a redução das perdas de MO e nutrientes nos solos não mobilizados, relativamente aos mobilizados segundo as técnicas agrícolas tradicionais. |
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Efeitos do maneio do solo na dinâmica da decomposição e da libertação de nutrientes de folhas de Cistus salviifolius L.Effects of agricultural tillage practices on decomposition and nutrient dynamics of Cistus salviifolius L. leavesEstudou-se o efeito das alterações na estrutura do sistema solo-folhada na dinâmica da decomposição, através da simulação de duas técnicas de maneio do solo, numa comunidade arbustiva característica de montados do Alentejo. Para o efeito, monitorizou-se, durante cerca de 2 anos, a dinâmica da perda de MO e da libertação de N, P, K Ca e Mg de folhas de Cistus salviifolius L., através da técnica dos “litter bags”, colocados à superfície do solo e enterrados a 10 cm de profundidade. A decomposição das folhas enterradas foi bastante mais rápida do que a das colocadas à superfície do solo. As proporções de MO remanescente foram, respectivamente, de 13 e 26%, após 2 anos e as taxas anuais de decomposição, k, de 0,99 e de 0,70. A libertação de N foi igualmente mais rápida nas folhas enterradas do que nas colocadas à superfície, tendo as proporções remanescentes, ao fim de 289 dias, sido respectivamente de 60 e 98% (22 e 47% no final). A libertação de P seguiu a mesma tendência que a do N, tendo a proporção residual, após 289 dias, sido de 48% nas folhas enterradas (16% no final) e de 70% à superfície (32% no final). Os padrões de libertação de K, Ca e Mg foram idênticos nas duas situações, tendo as proporções remanescentes, no final do período de estudo, sido de 3 e 6%, 28 e 32% e 20 e 29%, respectivamente para as folhas enterradas e para as colocadas à superfície. A localização das folhas influenciou o processo de decomposição. A mais lenta decomposição à superfície do solo pode contribuir para a redução das perdas de MO e nutrientes nos solos não mobilizados, relativamente aos mobilizados segundo as técnicas agrícolas tradicionais.SPCS e SECS2012-11-21T15:59:34Z2012-11-212004-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttp://hdl.handle.net/10174/5867http://hdl.handle.net/10174/5867porSimões MP, Nunes J, Madeira M, Gazarini L. 2004. Efeitos do maneio do solo na dinâmica da decomposição e da libertação de nutrientes de folhas de Cistus salviifolius L. Proceedings do 1º Congresso Ibérico da Ciência do Solo. SPCS e SECS, Bragança.Departamento de Biologiamps@uevora.ptjdnunes@uevora.ptmavmadeira@isa.utl.ptgazarini@uevora.pt221Simões, M. PaulaNunes, JorgeMadeira, ManuelGazarini, Luizinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-03T18:44:59Zoai:dspace.uevora.pt:10174/5867Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:00:49.519958Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Estudou-se o efeito das alterações na estrutura do sistema solo-folhada na dinâmica da decomposição, através da simulação de duas técnicas de maneio do solo, numa comunidade arbustiva característica de montados do Alentejo. Para o efeito, monitorizou-se, durante cerca de 2 anos, a dinâmica da perda de MO e da libertação de N, P, K Ca e Mg de folhas de Cistus salviifolius L., através da técnica dos “litter bags”, colocados à superfície do solo e enterrados a 10 cm de profundidade. A decomposição das folhas enterradas foi bastante mais rápida do que a das colocadas à superfície do solo. As proporções de MO remanescente foram, respectivamente, de 13 e 26%, após 2 anos e as taxas anuais de decomposição, k, de 0,99 e de 0,70. A libertação de N foi igualmente mais rápida nas folhas enterradas do que nas colocadas à superfície, tendo as proporções remanescentes, ao fim de 289 dias, sido respectivamente de 60 e 98% (22 e 47% no final). A libertação de P seguiu a mesma tendência que a do N, tendo a proporção residual, após 289 dias, sido de 48% nas folhas enterradas (16% no final) e de 70% à superfície (32% no final). Os padrões de libertação de K, Ca e Mg foram idênticos nas duas situações, tendo as proporções remanescentes, no final do período de estudo, sido de 3 e 6%, 28 e 32% e 20 e 29%, respectivamente para as folhas enterradas e para as colocadas à superfície. A localização das folhas influenciou o processo de decomposição. A mais lenta decomposição à superfície do solo pode contribuir para a redução das perdas de MO e nutrientes nos solos não mobilizados, relativamente aos mobilizados segundo as técnicas agrícolas tradicionais. |
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Simões MP, Nunes J, Madeira M, Gazarini L. 2004. Efeitos do maneio do solo na dinâmica da decomposição e da libertação de nutrientes de folhas de Cistus salviifolius L. Proceedings do 1º Congresso Ibérico da Ciência do Solo. SPCS e SECS, Bragança. Departamento de Biologia mps@uevora.pt jdnunes@uevora.pt mavmadeira@isa.utl.pt gazarini@uevora.pt 221 |
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